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Mercado Aberto Sinistralidade no segmento de saúde suplementar retoma nível da gripe suína MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br A sinistralidade no setor de saúde suplementar alcançou no primeiro semestre o elevado patamar registrado no período da gripe suína, segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar). O comprometimento da receita de operadoras com assistência a saúde, foi de 81,4%. "O índice equivale ao percentual da receita de mensalidade usado no pagamento dos serviços de assistência como consultas, exames e internações", diz Luiz Carneiro, superintendente do Iess. O cálculo não inclui despesas administrativas e de comercialização. "As razões para a elevação variam. Pode ter aumentado a frequência de uso ou o valor médio dos procedimentos. Ou então algumas operadoras estão com dificuldade de repassar o aumento de custo para a receita", diz Carneiro. O índice representa a média de sinistralidade de diferentes tipos de operadoras, como filantrópicas, cooperativas, autogestão, medicina de grupo e seguradoras. A autogestão, por exemplo, tem sinistralidade de 89%, segundo Denise Eloi, presidente da Unidas Nacional, que congrega o grupo. "Temos mais idosos na carteira." Em contrapartida, na autogestão, não há despesas com marketing e corretores, pois são trabalhadores que organizam seu próprio plano. "Ainda não afirmamos que 81% inviabiliza o mercado, só alerta", diz Carneiro. A ANS informa que não percebe tendência de alta na sinistralidade. Só "oscilação sazonal". CONSULTA MÉDICA O hospital particular Santa Isabel, que integra o complexo hospitalar da instituição filantrópica Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, reformou um prédio de 11 andares para abrigar 48 novos consultórios a partir do ano que vem. O investimento faz parte de um aporte de R$ 50 milhões que já começou a ser injetado desde o ano passado, de acordo com a entidade. As novas salas funcionarão de forma rotativa e serão usadas por diferentes especialistas. "O médico ou o paciente que precisar ir de um prédio ao outro poderá transitar por passagens como se estivesse em um mesmo ambiente", diz o diretor do Hospital Santa Isabel, Laércio Martins. "Este será o segundo centro médico do hospital. O lucro será usado para o próprio Santa Isabel e para cobrir os déficits da Santa Casa", afirma Kalil Abdalla, provedor da Santa Casa. Capital externo impulsiona crescimento de países pobres O fluxo de capital externo para o grupo dos 48 países menos desenvolvidos do mundo (que inclui Haiti, Afeganistão e Uganda, entre outros) favoreceu um crescimento na região de 5,7% em 2010 e de 7,1% em 2009. Os dados da Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento) mostram que a soma dos investimentos estrangeiros diretos e das remessas aumentou cerca de 235% na última década. Do total do investimento direto, porém, 43% foi para Angola, Sudão e Guiné Equatorial (três ricos em petróleo). Segundo o estudo, isso mostra que os países estão se especializando em commodities e que o impacto dos investimentos na capacidade produtiva dos países será limitado. Nos últimos anos, também cresceu a ajuda oficial. Em 2009, foram US$ 40 bilhões (cerca de 72% para a África). Nada gelado A rede paulista Casa do Sorvete Jundiá abrirá 50 franquias em São Paulo até o final do verão. Brinquedos A PBKids vai abrir uma loja no Mooca Plaza Shopping (SP). A empresa tem 58 unidades e espera faturar R$ 270 milhões neste ano (alta de 15% ante 2010). ONGs A Fundação Itaú Social anuncia hoje vencedores do prêmio Itaú Unicef. A iniciativa reforça o seu compromisso com ONGs cujas ações merecem apoio, segundo o vice-presidente Antonio Matias. CORRETORES NA ESCOLA Mais da metade (60%) dos corretores de imóveis do Estado de São Paulo tem ensino superior completo, segundo estudo da Lello. Os três cursos mais procurados pelos profissionais do setor são administração, economia e direito. "Há um crescimento no número de corretores que fazem direito. A atividade envolve muito contato com documentação", diz o presidente da Associação Brasileira de Defesa dos Corretores de Imóveis, Francisco Zagari Neto. O levantamento foi feito neste mês com 150 corretores de imóveis, sendo que 58% eram homens e 25% tinham mais de 50 anos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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