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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Rede de clínicas de odontologia planeja inaugurar 315 unidades em cinco anos

A rede de clínicas odontológicas Sorridents prepara-se para adotar um projeto de expansão que deve levar a empresa a fechar 2016 com 500 unidades -250 próprias e 250 franquias- e faturamento de R$ 700 milhões.

Para colocar seu plano em prática, a empresa contratou a assessoria financeira do Banco Espírito Santo, que analisa propostas de fundos de investimentos.

A ampliação da rede movimentará aproximadamente R$ 130 milhões.

Além de estudar a hipótese de garantir recursos através de fundos, a empresa não descarta a possibilidade de trabalhar com empréstimo bancário, diz a presidente da Sorridents, Carla Renata Sarni.

Dentro de cinco meses, Sarni deve decidir qual será a fonte de capital.

Hoje a empresa tem 46 clínicas próprias e 139 contratadas. Duas unidades foram inauguradas nesta semana, uma em São Bernardo do Campo (SP) e outra em Curitiba.

Com a injeção de recursos, a expectativa é que 75 unidades sejam comercializadas no próximo ano e que a empresa atinja 20 Estados (hoje são 14 mais o Distrito Federal).

Com foco nas classes C e D, a empresa atrai clientes com pagamentos em até 12 parcelas. "O preço acessível dos tratamentos é possível porque a rede compra materiais para todas as unidades."

Segundo Sarni, para oferecer um atendimento de qualidade, a empresa busca adquirir bons materiais.

Os cerca de 2.000 dentistas parceiros, porém, não rebem nenhum treinamento especial. "Eles procuram seus cursos de especialização."

Baixa oferta de imóveis eleva preço de aluguel em São Paulo

Os contratos novos de aluguel residencial na capital paulista atingiram a maior alta desde 2005, segundo o Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em outubro, a variação acumulada dos valores médios cobrados na comparação com os 12 meses anteriores foi de 19,7%.

O aumento é o mais alto desde janeiro de 2005, quando a entidade começou a realizar a pesquisa, segundo Francisco Crestana, vice-presidente do Secovi-SP.

O cenário indica que a cidade não conta com estoque suficiente de imóveis para alugar, segundo Crestana.

"Situação que não deve ser revertida em curto prazo."

As residências de um e dois dormitórios foram os imóveis que tiveram a maior alta de preço em outubro.

DO POPULAR AO NOBRE

Localizada há mais de cem anos na rua 25 de Março, reduto do comércio popular paulistano, a Doural vai abrir uma segunda unidade em bairro nobre da cidade, na alameda Gabriel Monteiro da Silva.

Com cerca de 3.000 m², a loja de produtos para casa vende mais de 60 mil itens como cortinas, tapetes, enxovais, utensílios de cozinha e eletroportáteis de marcas importadas de luxo, como uma cafeteira por R$ 7.000.

"No novo espaço, que terá 800 m², vamos ampliar a oferta e introduzir eletrodomésticos grandes", diz Fernando Assad Abdalla, sócio-diretor da Doural, quarta geração da família.

Haverá também uma cozinha experimental com cursos para até 20 pessoas.

Entre os objetos, panelas e facas, francesas, alemãs e italianas, e marcas como Vera Wang, St. James e Mauviel.

ESCOLHAS

O volume de turistas da América do Sul que visitam o Brasil ainda é baixo. Só 10% dos peruanos que viajam pelo continente escolhem destinos brasileiros. Na Colômbia, são 13%, segundo a Embratur.

O mercado europeu já está mais explorado. Cerca de 66% dos portugueses que vêm à região têm o Brasil como destino. Entre os franceses são 64%.

A Embratur vai apresentar amanhã a secretários estaduais de Turismo uma série de dados que apontam que há grande potencial para atração de visitantes.

"Elevamos esforços em países da região e o aumento dos investimentos continuará em 2012", diz Flávio Dino, presidente da Embratur.

com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ

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