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Empresas do trem-bala pedem seguro cambial

Temor é que variação forte no dólar afete custo dos materiais que serão importados

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

Empresas que querem vender equipamento e operar o trem-bala brasileiro pediram ao governo uma proteção contra o risco de variação cambial no negócio.

A garantia serviria para evitar que variações muito fortes no preço do dólar afetassem o custo dos materiais importados que serão encomendados quatro anos antes do início da operação, como trens e sinalização.

O diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo estuda se vai ou não bancar essa proteção com mais um subsídio ou se deixará o risco a cargo do vencedor da licitação.

Segundo ele, essa decisão será tomada nas próximas semanas.

"Estamos fazendo estudos. Em princípio, há proteção no mercado para esse tipo de variação. Mas, se isso é caro, o governo pode tomar esse risco", afirmou Figueiredo.

A Folha apurou que a perspectiva é que o governo não assuma o risco. Isso porque o governo considera que já está assumindo muitos riscos.

Já em relação a outras duas demandas das empresas -garantias de ressarcimento em caso de atraso na obra (que será feita por outros grupos empresariais) e de frustração de demanda-, o governo parece mais sensível a aceitar.

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