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Na oposição, Conlutas acirra as disputas

DE SÃO PAULO

Greves recentes como as da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA) e da fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) mostram que a Conlutas não só se destaca pela oposição ao governo petista, mas também pela estratégia de patrocinar disputas mais acirradas nas relações trabalhistas.

Na região Norte, os conflitos em obras aumentaram há dois anos, desde que a Conlutas tenta destituir o Sintrapav, sindicato dos trabalhadores da construção pesada do Pará, filiado à Força Sindical e que representa os operários de Belo Monte.

São comuns bloqueios em estradas para impedir a entrada nos canteiros, invasões em frentes de trabalho e greves surpresa, anunciadas aos trabalhadores por torpedos.

As táticas são de "guerrilha", segundo relatam pessoas que atuam nas obras. Também afirmam que militantes da Conlutas se infiltram como trabalhadores para poder minar a atuação do outro sindicato.

Desde junho de 2011, somente em Belo Monte foram 36 dias de paralisações. O impacto já afeta futuras licitações. Nas próximas obras, já serão embutidos nos orçamentos o custo de manifestações e paralisações como as que ocorrem em Belo Monte, afirmam representantes do setor da construção civil.

Além do desemprego em queda e da carência de mão de obra qualificada na construção civil, o que motiva a disputa é o tamanho da arrecadação sindical nessas obras, relatam executivos que acompanham negociações em Belo Monte e em Jirau e Santo Antônio (RO). Em Belo Monte é arrecadado R$ 1 milhão por mês dos cerca de 25 mil trabalhadores.


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