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Futebol 'vende Brasil' a mais de 70 países

Agência do governo vai usar Copa das Confederações para promover empresas do país e prevê gerar R$ 1,1 bilhão

Para executivo da Apex, torneio que inicia em julho e Copa do Mundo são chances únicas de relacionamento

FÁBIO SEIXAS DO RIO

Vai acontecer em 30 de junho: lado a lado, num mesmo setor de cadeiras do Maracanã, executivos de Camarões, Áustria, Iraque, Benin e Sérvia assistirão à decisão da Copa das Confederações.

Eles farão parte de um grupo de 240 estrangeiros no estádio. Que, por sua vez, integrarão uma turma muito maior, de mais de mil convidados da Apex-Brasil, que acompanharão in loco 7 das 16 partidas da competição.

"Vamos trazer compradores de redes de varejo e formadores de opinião de mais de 70 países. É uma enorme ação de relacionamento e de promoção comercial", diz Ricardo Santana, coordenador do Projeto Copa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.

Em novembro do ano passado, a Apex comprou da Fifa uma cota de patrocínio da Copa das Confederações e da Copa de 2014 na categoria "national supporter", algo como "apoiador local".

Além do uso das marcas das competições, tem direito a ingressos e espaços nos estádios. Um agrado que atraiu 57 entidades setoriais.

O Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), por exemplo, é uma delas. Trará 11 convidados, divididos em três grupos. Eles passarão quatro dias visitando cerca de 15 vinícolas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e então embarcarão para ver os jogos.

Entre os convidados, estão o organizador de um festival culinário na Alemanha, uma jornalista dos EUA, e representantes de importadores do Reino Unido.

A Abimo, que reúne a indústria de equipamentos médicos e odontológicos, lançou mão do futebol para atrair um convidado que nunca havia pisado no Brasil. O maior importador do setor no Iraque virá ao país no mês que vem, com dois representantes.

"Antes do jogo, visitarão duas fábricas em Curitiba. Vamos aproveitar essa paixão para tentar fazer negócios", diz Paula Portugal, gerente de exportação da associação.

Segundo a Apex, cada entidade parceira no projeto trará de dez a 20 convidados.

"Quando você vai a uma feira apresentar um produto brasileiro, há uma série de concorrentes ao seu lado, o tempo do comprador é escasso. A vantagem desta plataforma é trazer quem você quer para cá", diz Santana.

A agência promove ações de relacionamento no Carnaval do Rio e na etapa brasileira da Indy, em São Paulo. Com base nessas experiências, espera que a Copa das Confederações gere mais de R$ 1,1 bilhão em novos negócios nos próximos 12 meses.

O torneio também será, para a Apex, um ensaio para uma ação ainda maior, entre junho e julho do ano que vem.

"É uma chance única de relacionamento. Temos que aproveitar", resume Santana.


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