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Incêndio em Boeing começou com baterias de lítio, diz investigação

Ontem, luz de alerta fez Dreamliner da JAL retornar a Boston após l

DO "GUARDIAN"

O incêndio a bordo de um Boeing-787 Dreamliner na semana passada no aeroporto de Heathrow, em Londres, começou em um componente acionado por baterias de lítio, afirmaram investigadores.

As constatações indicam que o incêndio, que queimou a fuselagem até rompê-la e encheu a cabine de fumaça, não poderia ter sido extinto com facilidade se o avião estivesse em voo.

A Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) do governo britânico instou as autoridades de aviação dos EUA a garantir que o componente, um transmissor de localização de emergência acionado por baterias de dióxido de manganês e lítio, seja removido ou desconectado.

O transmissor, fornecido pela Honeywell, é um rádio que transmite informações de posição em caso de emergência e permite localizar um avião desaparecido.

Os serviços de emergência, incluindo bombeiros, tiveram de ser acionados para apagar o incêndio no avião, da Ethiopian Airlines.

David Learmount, editor de segurança na revista "Flight Global", disse que "as possíveis ramificações são assustadoras. Se o incêndio tivesse se espalhado, a integridade estrutural e os sistemas do avião estariam em severo risco e a cabine ficaria repleta de fumaça. Seria um potencial pesadelo".

O Boeing-787 entrou em serviço em 2011, após anos de atraso em sua produção.

Em janeiro passado, incidentes envolvendo baterias de lítio resultaram em recomendação das autoridades norte-americanas de que todos os 787s em operação fossem desativados. A paralisação durou três meses.

Ontem, um 787 da JAL retornou ao aeroporto de Boston logo após decolar depois de um luz de alerta de manutenção se acender na cabine.

Não há indícios de que o problema esteja relacionado ao transmissor ou às baterias.


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