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Conselho de internet apoia Brasil contra a Amazon
País protesta contra uso de nome de floresta
O conselho consultivo do Icann, espécie de gestor global de internet, recomendou que o organismo acate o pedido do Brasil e do Peru de vetar a concessão do domínio ".amazon" para a gigante homônima do varejo na rede.
A empresa americana, cujo nome significa "amazônia" em inglês, havia solicitado o registro de ".amazon" como um domínio de topo, ou seja, a última parte de um endereço de internet, como ".com".
A recomendação agora será encaminhada ao Conselho-Geral do Icann, que tem 60 dias para bater o martelo.
Os dois países alegam que o registro de ".amazon" abriria uma lacuna na proteção de nomes geográficos e culturais da região amazônica.
"O GAC concordou que a concessão do registro seria contrária aos interesses públicos da região amazônica", diz Virgílio Almeida, secretário de política de informática do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).