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Análise

Crédito 'sem juros' nem sempre é o melhor negócio

(EDUARDO SODRÉ) EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

A queda nas vendas de veículos registrada entre junho e julho e a chegada da linha 2014 às lojas estimula a redução de taxas no setor de financiamento automotivo. Porém, nem sempre as menores tarifas estão associadas aos melhores preços.

É o que ocorre com os anúncios de parcelamento com taxa zero. Tais ofertas são geralmente disponibilizadas para modelos em fim de linha ou prestes a passar por modificações, cujo preço para venda à vista tem queda acentuada em relação à tabela anunciada pelo fabricante.

Porém, no caso do financiamento sem juros, o que vale é o preço sugerido, sem desconto.

Não raro, a diferença supera em 10% ou 15% o valor que seria pago à vista, sem contar as taxas que incidem sobre a venda parcelada.

Portanto, por mais atraentes que sejam as condições de pagamento anunciadas pelos bancos associados às montadoras, é importante verificar qual seria o valor mínimo para compra à vista. Com base nessa cotação, o cliente deve buscar as opções de crédito oferecidas por outras instituições financeiras.

Outro ponto que deve ser levado em conta é o valor do imposto a ser pago. Um carro comprado em julho está sujeito ao pagamento de IPVA proporcional até o fim do ano.

Algumas lojas oferecem a quitação desse débito para atrair clientes, mas é preciso verificar se a prática não estaria substituindo um possível desconto no preço do produto, que representaria um ganho maior para o consumidor.

Uma boa forma de o consumidor obter crédito a menor taxa possível é, após escolher o veículo, consultar os preços e as condições de financiamentos em diferentes revendas, comparar os benefícios oferecidos e levar a melhor proposta aos bancos onde se é correntista, verificando se é possível fazer um negócio ainda melhor.


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