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Projeção de venda de aço é reduzida pela 2ª vez

Instituto Aço Brasil traça cenário pessimista para 2012 e aponta uso de produto português

DENISE LUNA
DO RIO

O Instituto Aço Brasil reviu para baixo, pela segunda vez neste ano, as projeções de venda de aço no país, ao mesmo tempo em que elevou a perspectiva de importações.

A projeção de venda interna de aço caiu 1 milhão de toneladas em relação à estimativa de agosto -de 22,5 milhões para 21,5 milhões de toneladas. As importações foram elevadas a 3,6 milhões de toneladas, ante 3,4 milhões previstas em agosto.

Para 2012, o cenário também é pessimista, pois programas especiais como Copa, Olimpíada e pré-sal, entre outros, estão usando aço importado, segundo o presidente da entidade, Marco Polo de Mello Lopes. A expectativa é de vendas em torno de 23,3 milhões de toneladas e importações na faixa de 3,6 milhões de toneladas.

"Nós tínhamos expectativa de que os chamados programas especiais iriam elevar o consumo per capita de aço, mas temos o pré-sal, que é um grande ponto de interrogação, e parte das obras dos estádios da Copa foram contratados com aço português", informou Lopes, sem citar quais são esses estádios.

No momento há sobra de 19 milhões de toneladas para uma capacidade instalada de 47 milhões de toneladas.

O setor investiu US$ 34 bilhões desde a privatização (1994) até o ano passado, mas agora, segundo Lopes, segurou os investimentos.

FORA VALE

O executivo comentou as declarações do presidente da Vale, Murilo Ferreira, na semana passada, cobrando mais investimentos das siderúrgicas. "Conversei com ele e ele disse que foi um mal-entendido."

Ele criticou a entrada da Vale no setor siderúrgico. "Do ponto de vista econômico não faz nenhum sentido", disse.

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