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China anuncia 'miniestímulo' para acelerar o crescimento

Pacote inclui ajuda para exportadores e para pequenas empresas

DO "FINANCIAL TIMES"

No mesmo em que a indústria local apresentou novos sinais de fraqueza, o governo chinês anunciou uma série de medidas para acelerar o crescimento da segunda maior economia global.

As ações adotadas por Pequim incluem redução da taxa tributária para pequenas empresas, facilidades para o setor exportador (como redução dos custos administrativos) e aumento dos investimentos em ferrovias.

Em relação ao pacote de 2008, quando foram anunciados US$ 586 bilhões em investimentos, as medidas de ontem foram consideradas um "miniestímulo", mas que podem ser um prenúncio de um plano mais robusto.

Além do tamanho, o novo pacote se difere do anterior por reduzir o poder do governo e dar às empresas mais espaço para operar.

O Conselho de Estado, o gabinete chinês, anunciou ontem que pretendia "despertar a energia do mercado".

"Podemos definir o pacote como um miniestímulo. É pequeno, mas opera no lado da oferta, o que é mais eficiente", disse Lu Ting, economista do Bank of America.

O pacote de medidas se segue à divulgação de novos indicadores que apontam para um aprofundamento da desaceleração na China.

Pesquisa divulgada ontem mostrou que o setor industrial chinês teve em julho a maior retração em 11 meses.

O PIB do segundo trimestre, também divulgado neste mês, mostrava a desaceleração chinesa: avanço de 7,5% ante o mesmo período do ano passado e 0,2 ponto percentual menor que o dos três primeiros meses deste ano. Para piorar, analistas esperam que o PIB perca ainda mais força no segundo semestre.

O próprio ministro das Finanças, Lou Jiwei, disse, há duas semanas, nos EUA, que Pequim pode estar disposto a tolerar um patamar de crescimento econômico no segundo semestre significativamente abaixo de 7%.

Porém, segundo a mídia estatal, o premiê chinês, Li Keqiang, afirmou anteontem que o crescimento do PIB não pode ficar abaixo de 7%.

A desaceleração da China é acompanhada com atenção já que é hoje o principal motor da economia global. Para o Brasil, trata-se do principal destino das exportações --responde por 20% da compra de produtos, especialmente commodities como soja.


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