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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Economia e câmbio provocam queda na importação de vinho, aponta banco

A importação de vinho recuou 5% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do anterior. Em dólares, a queda foi de 4,5%.

Os dados são de estudo mundial do Rabobank, que, no segundo trimestre deste ano, foca o Brasil.

Andres Padilla, analista sênior do setor de bebidas do banco no Brasil, diz que a situação da economia e a valorização do dólar provocaram essa redução.

Ele acredita que, se não houver grandes alterações no câmbio, as importações deste ano devem registrar uma pequena queda em relação às de 2012. No ano passado, as compras externas brasileiras haviam aumentado 2%.

Padilla afirma que o consumo de bebidas fora de casa recua devido aos novos controles da lei seca. Esse controle, no entanto, é oportunidade para o aumento do consumo de vinho em casa.

A pesquisa do Rabobank mantém Chile e Argentina como os maiores fornecedores da bebida ao Brasil. Encabeçam ainda essa lista Portugal, França, Itália e Espanha.

Padilla diz que produtores e exportadores não veem um crescimento rápido das importações brasileiras, mas acreditam que o país terá uma posição de destaque no consumo no longo prazo.

O contato maior do brasileiro com o vinho premium, principalmente durante as viagens ao exterior, eleva a demanda por produtos mais sofisticados.

A logística, que tanto impacta em outros setores, não deixa de prejudicar também o de vinho. O transporte da bebida do porto de entrada até os locais de consumo preocupa os exportadores porque o vinho requer cuidados especiais, o que tem elevado os custos no país.

Café A preocupação com as geadas no Paraná fez com que o produto registrasse alta de 2,9% ontem no mercado futuro de Nova York.

Quanto subiu O primeiro contato foi a US$ 1,25 por libra-peso na ICE Futures US. Apesar da alta, os preços atuais ainda têm queda de 2% nos últimos sete dias e de 29% em 12 meses.

Cana O frio deu impulso também aos preços do açúcar, que subiu 1,6% em Nova York. A preocupação é que as geadas prejudiquem a produtividade da cana-de-açúcar.

Geadas Estão sendo intensas em algumas regiões do Sul, mas os estragos só serão avaliados nos próximos dias.

AÇÚCAR

+1,55%

Ontem, em Nova York

COBRE

-2,11%

Ontem, em Londres

Agronegócio brasileiro embala balanço de múltis

Safra e exportações do agronegócio em expansão estão fazendo bem para as empresas ligadas ao setor. Os balanços das multinacionais divulgados ontem apontam a importância do Brasil.

As vendas totais da Basf do segundo trimestre superaram em 3% as de 2012. Um dos destaques foi o segmento "soluções para a agricultura", cujas vendas da empresa aumentaram 18% no período.

A Bunge, com vendas líquidas de US$ 30,2 bilhões no semestre, também teve um bom impulso do Brasil, onde as margens e os volumes foram representativos para a empresa. O agronegócio teve alta de 12%, acima da média geral das vendas da empresa.

As vendas mundiais da Syngenta atingiram US$ 8,4 bilhões neste ano, e o maior crescimento ocorreu na América Latina: mais 13%.

Setor de carne avalia erros desde a fazenda até o abate

Pecuaristas e frigoríficos querem saber o que há de errado com a produção de carne desde o momento em que o animal embarca no caminhão na fazenda até o da desossa no frigorífico.

Um médico-veterinário acompanha o embarque, o transporte e o abate, avaliando o estresse do animal e as condições finais da carne.

O programa, que começou em janeiro, deverá ter o resultado final em dezembro, mas já mostrou que muita coisa precisa ser mudada.

Estão envolvidos nesse estudo a Acrimat (produtores de MT), o frigorífico Frialto, a Unesp, a Universidade Federal de Mato Grosso e a Beckhauser (empresa de balanças e contenção de gado).


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