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Empréstimo imobiliário com recursos da poupança é recorde

Valor é 34% maior que nos primeiros seis meses do ano passado

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis residenciais e comerciais com recursos da poupança teve o melhor semestre da história.

A soma foi de R$ 49,6 bilhões, 34% maior que no mesmo período do ano passado, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Com o resultado, a Abecip mantém a projeção de crescimento do crédito de ao menos 15% neste ano na comparação com o total de 2012, para R$ 95,2 bilhões. No ano passado, o volume ficou em R$ 82,8 bilhões --valor recorde, mas menor que o previsto (R$ 95,9 bilhões).

O motivo da alta no primeiro semestre foi o volume "represado" no fim de 2012 e que acabou "desaguando" agora, afirma Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip.

No ano passado, especialmente em São Paulo, principal mercado do país, lançamentos de imóveis foram adiados pela demora de autorizações da prefeitura.

Para o presidente da Abecip, a projeção de crescimento do crédito neste ano é saudável. "Não adianta a gente ter arroubos de crescimento, de 40%, 50%, para experimentar quedas nos anos seguintes." Ainda de acordo com a Abecip, houve uma demanda mais forte por imóveis residenciais no semestre, principalmente por empreendimentos mais sofisticados, com varanda gourmet.

Na avaliação de Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos, porém, a expansão do crédito imobiliário agora é pontual. "No cenário atual de economia crescendo pouco, renda caindo e inflação preocupante, o consumidor deve permanecer mais conservador na tomada de empréstimos de longo prazo."

PREÇOS

Em relação aos preços dos imóveis, Almawi acredita que não deva haver queda, mas os aumentos vão acompanhar o compasso da inflação, e não subir muito acima dela, como em anos anteriores. "Isso vale tanto para os preços de imóveis prontos quanto para os de lançamentos."


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