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Eike não é mais bilionário, aponta ranking

Fortuna do empresário cai de US$ 34,5 bilhões, em março de 2012, para US$ 200 milhões agora, segundo a Bloomberg

Derrocada começou com decepção na produção de petróleo; empresário põe negócios à venda para pagar dívidas

DE SÃO PAULO

Eike Batista, que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo, não é mais um bilionário. A fortuna do empresário foi estimada ontem em US$ 200 milhões.

É um tombo e tanto para quem tinha, em março de 2012, US$ 34,5 bilhões.

Os dados são do ranking de bilionários da agência de notícias Bloomberg.

Eike chegou a declarar que ultrapassaria o mexicano Carlos Slim, "pela direita ou pela esquerda", e se tornaria o homem mais rico do mundo.

As empresas do grupo EBX enfrentam uma crise de confiança que derreteu o valor de suas ações na Bolsa.

Segundo a agência, Eike deve ao menos US$ 2 bilhões na pessoa física --US$ 1,5 bilhão ao Mubadala, fundo de desenvolvimento de Abu Dhabi.

O empresário pagou, recentemente, R$ 500 milhões ao Mubadala e renegociou os R$ 1,5 bilhão restantes em sete anos.

A derrocada de Eike começou quando a produção de petróleo da OGX decepcionou. A empresa foi obrigada a reconhecer que todas as suas previsões estavam equivocadas e a desistir de explorar vários de seus campos.

A petroleira era a mola propulsora de várias das companhias X, como o estaleiro OSX. A queda da OGX acabou arrastando todo o império.

Eike fechou uma parceria com o banco BTG Pactual, de André Esteves, para tentar reestruturar o grupo. Mas o processo acabou se transformando numa liquidação de ativos.

À VENDA

O empresário colocou à venda praticamente todos os negócios para honrar suas dívidas. Uma fatia da termelétrica MPX já foi repassada para a alemã E.ON.

A expectativa é que Eike se desfaça em breve de uma participação na mineradora MMX e também do restou de suas ações da MPX.

A OGX está em busca de um sócio que ajude a reestruturar sua dívida. A petroleira tem US$ 3,6 bilhões em bônus no exterior --com a queda de produção, essa dívida se tornou impagável.

O BTG também está em busca de um sócio para o porto do Açu, operado pela LLX, mas até agora não obteve sucesso. Já o estaleiro OSX deve ser fechado.


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