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Avanço do desemprego não é motivo para alarme, diz Gleisi

Taxa vai a 6% em junho, ante 5,8% em maio, o que preocupa analistas

NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Contrariado com avaliações pessimistas sobre o mercado de trabalho, após o mês de junho registrar uma alta na taxa de desemprego, para 6%, o governo federal entrou em campo para rebater cenários negativos.

"O governo não está alarmado com o número do desemprego. Temos uma situação de empregabilidade boa no país e pleno emprego em muitas regiões brasileiras", disse a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

A titular da pasta afirmou que, diante da desaceleração da economia, "o emprego pode não avançar em ritmo mais acelerado, mas continuará com um bom saldo positivo e sobre uma base alta".

Gleisi lançou mão de planilhas oficiais para mostrar que a taxa média de desemprego no primeiro semestre de 2003 era de 12,2%, taxa que seguiu em queda nos anos seguintes e chegou a 5,7% nos primeiros seis meses deste ano.

Anteontem, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país subiu de 5,8% em maio para 6% no mês passado. O percentual ficou acima do resultado de junho de 2012 (5,9%) e interrompeu uma sequencia de quase quatro anos de redução contínua do desemprego.

Os dados do mercado de trabalho foram vistos pelo mercado como mais um sinal ruim da economia nacional.

"Os números provam que não há motivo para alarme e que o resultado reproduziu um desempenho sazonal", disse Gleisi.

Em junho de 2009, a taxa de desemprego era de 8,1%. No mesmo mês de 2010, recuou para 7%. Em junho de 2011, primeiro ano de Dilma Rousseff na Presidência da República, a taxa ficou em 6,2%, chegou a 5,9% no ano seguinte e subiu para 6% no mês passado.

Para analistas, o fraco crescimento da economia já está interferindo no mercado de trabalho. Desde fevereiro, a ocupação cresce em ritmo inferior ao registrado no ano passado.

"Com um cenário tão adverso para tantas economias ao redor do mundo, fechamos o primeiro semestre em 5,7%. Isso é motivo para alarme?", questionou a ministra.


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