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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Grupo investe R$ 130 mi em duas novas fábricas

O Grupo K1, do Rio Grande do Sul, vai construir duas novas fábricas para ampliar a capacidade de produção de móveis. O aporte na expansão será de R$ 130 milhões, dos quais cerca de 30% provenientes de financiamento do BNDES.

As novas unidades da empresa, dona das marcas Kappesberg, Idélli, My Home e UZ, serão construídas em Tupandi, no interior gaúcho, onde atualmente fica a matriz da companhia.

A empresa também tem plantas em Viamão e em São Vendelino, no mesmo Estado.

Do montante de investimentos previstos, R$ 80 milhões serão aplicados em um parque fabril de móveis planejados. Os R$ 50 milhões restantes vão para uma unidade de metalurgia e utensílios de plástico injetado.

O foco de crescimento do grupo está voltado para uma linha de mobília para imóveis menores.

"Tem ocorrido muita entrega de apartamentos [com esse perfil] e queremos levar para o mercado um conceito de melhor aproveitamento de espaço", diz o diretor-presidente do grupo, Carlos Luiz Sost.

"Hoje temos uma linha situada na classe C [Kappesberg] e outra para o público B [Idélli]. Agora, criamos um um produto que é um meio-termo entre esses dois."

A previsão é que a expansão seja concluída até o início do próximo ano.

Hoje com cerca de 1.700 funcionários, o grupo deve chegar a 2.000 contratados após a entrega das duas novas unidades.

Investimentos no setor têxtil devem cair 18% em 2013

A indústria têxtil e de confecção brasileira deve fechar o ano com queda de 18,2% nos investimentos em comparação com 2012, segundo estimativa da Abit (associação do ramo).

No ano passado, os empresários do setor gastaram US$ 2,2 bilhões em aprimoramento de design, qualidade, produção e recursos humanos, entre outros departamentos.

"Em 2013, como a indústria não cresceu no primeiro semestre, o valor deve ficar em US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões)", diz o presidente, Aguinaldo Diniz Filho.

Entre janeiro e junho deste ano, o setor teve deficit de US$ 2,7 bilhões na balança comercial, segundo a entidade. O número de profissionais empregados, porém, foi de 30.447, mais que o dobro ante o mesmo período de 2012.

"Esse aumento foi causado pela desoneração da folha de pagamento, que permitiu a contratação dos trabalhadores informais."

Mesmo com a alta do emprego, as indústrias de confecção apresentaram recuo na produção.

"Nos últimos 12 meses, a queda chega a 6%. Isso é reflexo da conjuntura econômica atual e também da alta tributação, que impede o desenvolvimento das empresas."

US$ 2,2 bilhões
foi o total investido em melhorias do setor em 2012

30.447
vagas foram criadas no primeiro semestre de 2013

VELHO CONTINENTE

O número de brasileiros que visitaram a Europa cresceu 6,9% entre 2011 e 2012, segundo balanço da ETC (comissão europeia de turismo) em conjunto com a OMT (organização mundial do setor).

No ano passado, 3,1 milhões de turistas do Brasil escolheram o continente como destino, ante 2,9 milhões no ano anterior.

A quantidade representa mais do que a metade das viagens de longa distância feitas pelos brasileiros em 2012 (6 milhões).

No total, 8,6 milhões de partidas internacionais foram registradas no levantamento, sendo 2,6 milhões para a América do Sul.

Na Europa, 43,8% dos visitantes foram para os países da parte ocidental, que incluem França, Alemanha, Holanda e Bélgica.

Outros 40,7% escolheram como destino Portugal, Espanha, Itália e região sul.

O norte, onde estão o Reino Unido e a Noruega, atraiu 8,8% dos brasileiros, e o centro e o leste, 6,7%.

Em 2011, o local mais visitado havia sido Portugal, com 440,8 mil turistas. A Espanha ficara em segundo lugar, com 360 mil, seguida pela Itália (293,3 mil).

DINHEIRO DISPONÍVEL

A disponibilidade de crédito no país deve aumentar 15,5% neste ano, segundo projeção da consultoria LCA.

O crescimento, considerada moderado, deve ser alavancado pelas linhas de crédito direcionado, que incluem financiamentos habitacionais, rurais e do BNDES, entre outros modelos.

Enquanto essas linhas cresceram 26,6% em junho ante o mesmo mês do ano passado, o crédito livre avançou 9,7%.

"O crédito rural deu um salto em junho que surpreendeu", diz o economista Wermeson França, da consultoria. A alta foi de 33% ante maio.

As linhas habitacionais e as operações do BNDES registraram elevação de 33,8% e 19,7%, respectivamente.

Em 2009, a expansão dos recursos liberados pelo banco de desenvolvimento chegou a 36%.

A LCA projeta também uma queda da taxa de inadimplência, que deve fechar o ano em torno de 5%.

R$ 2,5 trilhões
foi o estoque total de crédito na economia brasileira em junho

1,8%
foi a expansão do crédito em junho na comparação com maio

16,4%
foi a alta ante junho de 2012

EXPANSÃO ATLÉTICA

O grupo Bio Ritmo investirá R$ 40 milhões nos próximos meses para fechar o ano com 24 novas unidades no Brasil e no México.

Em solo brasileiro, três academias serão abertas no Rio de Janeiro, duas em Natal e cinco em Fortaleza.

"Estamos entrando pesado no Nordeste. Temos uma unidade no Recife, mas queremos expandir mais na região", diz o presidente, Edgard Corona.

No México, onde já existem seis academias, outras 14 serão inauguradas até dezembro. A empresa trabalha em parceria com o Grupo Martí no país.

"Em relação ao Brasil, há uma diferença de 30% a menos no valor dos equipamentos e de 15% nos custos de operação. Por isso, vamos abrir mais 20 unidades em 2014."

O investimento total no próximo ano será de R$ 25 milhões no México, diz.

"Estamos negociando a entrada do grupo na Colômbia e no Peru, mas ainda está em fase de análise."

Ainda em 2013, três franquias da rede de academias serão abertas no Chile.

R$ 210 milhões
foi o faturamento do grupo Bio Ritmo em 2012

R$ 40 milhões
serão investidos neste ano em 24 unidades

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Plano... A cada dez executivos, nove dizem que montar estratégias são essenciais para manter a competitividade empresarial, segundo a EIU (Economist Intelligence Unit).

...falho Apenas 18% dizem que contratar pessoas com habilidades necessárias para liderar as iniciativas é prioridade em seus locais de trabalho.

Pedido... A OABPrevi-MG protocolou um pedido no Previc (órgão nacional de previdência) para mudar a lei que proíbe a venda do plano VGBL por entidades fechadas.

...legal Apenas a comercialização da carteira de investimento do PGBL, cujas vantagens tributárias são piores, segundo a entidade, é permitida.


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