Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mantega pede que FMI revise forma de calcular a dívida

Em carta, ministro diz que a metodologia do Fundo infla o indicador da dívida bruta

DA REUTERS

O Brasil pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que revise o modo como mede a dívida bruta dos países, dizendo que a metodologia infla o indicador, segundo uma carta que o governo enviou à instituição.

Na carta à diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que o FMI revise o cálculo da dívida bruta, que é a soma de todas as dívidas do governo em nível federal e regional e das empresas estatais.

Segundo Mantega, o tema tem sido discutido amplamente com a equipe do FMI nos últimos anos.

"O governo brasileiro entende que um critério padrão para as estatísticas nacionais é necessário para o FMI. No entanto, uma vez que o atual critério distorce a estimativa da dívida bruta governamental do Brasil, nós pedimos uma revisão metodológica", disse Mantega na carta enviada ao Fundo, da qual a Reuters obteve uma cópia.

Pelos parâmetros do FMI, a dívida bruta representava 68% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no fim do ano passado, comparado com os 58,7% estimados pelo Banco Central.

Mantega está pedindo ao FMI para reconsiderar a inclusão do montante da dívida do Tesouro Nacional detida pelo BC no cálculo da dívida, afirmando que os títulos não são usados como garantia em operações de política monetária.

O pedido do ministro ocorre num momento de aumento das preocupações dos investidores sobre os esforços do governo para relaxar os padrões de contabilidade das contas públicas no Brasil.

Nos últimos anos, o governo federal tem excluído gastos de algumas estatais do seu cálculo do superavit primário, uma medida-chave do desempenho fiscal.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página