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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Técnicos estão em campo para avaliar estrago da geada no PR; trigo preocupa

Passado o período crítico do frio, os técnicos do Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná estão em campo para verificar os estragos provocados pela geada e pela neve nas principais regiões produtoras do Estado.

É cedo para números e resultados, mas a grande preocupação se volta para o trigo.

Marcelo Garrido, economista do departamento, diz que mais de 50% da área destinada ao produto no Estado já estava semeada e suscetível a variações do clima.

Um mau desempenho do trigo no Paraná preocupa porque o Estado é o maior produtor nacional, com 51% do total. Uma quebra no Estado vai reduzir a oferta e provocar importações ainda maiores, diz ele.

Técnicos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) apontam que, além de perda da produtividade, as lavouras de trigo vão ter queda também na qualidade dos grãos.

Outra preocupação do Deral é com o café, cuja produção paranaense representa 4% do total nacional.

O ano já não vinha bem, com preços em queda e perda de renda pelos produtores. As geadas deste ano afetarão a produção da próxima safra e é provável que muitos produtores reduzam a área, diz Garrido.

Na avaliação do Cepea, as geadas poderão reduzir em até 20% o potencial de produção dos cafezais paranaenses na safra 2014/15.

A produção de milho também terá perda, mas apenas 25% da área do Estado ficou suscetível aos efeitos do frio.

As geadas e a neve afetaram também as pastagens, o que deverá provocar uma redução na captação de leite no Estado, segundo o economista do Deral.

Rota do futuro O próximo encontro da Datagro sobre o setor sucroenergético, que ocorrerá em outubro, em São Paulo, terá como tema a biotecnologia e a logística. Será discutida a rota do futuro, segundo Plinio Nastari.

Peso-pesado Nastari diz que tomará parte das discussões Boyden Gray, liderança em Washington na formulação da política de combustíveis renováveis no país.

Redução Ele vai discutir sobre a possibilidade de os EUA reduzirem a meta de utilização de renováveis nos combustíveis líquidos, uma bandeira das petroleiras e das indústrias de alimentos. Uma oportunidade para o Brasil preencher a lacuna.

Árabes A exportação brasileira do agronegócio para os países árabes somou US$ 5 bilhões no primeiro semestre, um valor recorde e que superou em 7% o de 2012.

Carnes As exportações foram puxadas por carnes, que atingiram 41% do total, segundo a Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

Commodities agrícolas fecham o mês em baixa

As condições climáticas nas lavouras do Meio-Oeste dos EUA melhoraram. E, por ora, a previsão de safra de soja e de milho está dentro dos patamares recordes esperados pelo Usda (Departamento de Agricultura).

O reflexo foi que os preços, após a elevação de junho, voltaram a cair no mês passado. O primeiro contrato de milho fechou a US$ 4,99 por bushel (25,4 kg) em Chicago, com recuo de 27% no mês.

A soja teve comportamento semelhante, com o primeiro contrato fechando a US$ 13,74 por bushel (27,2 kg), uma queda de 12% no mês.

Ao contrário de soja e milho, o trigo foi a US$ 6,64 por bushel (27,2 kg), 2,4% mais.

A queda de preços dos grãos no exterior provocou redução também no Brasil.


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