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Vaivém - Mauro Zafalon

mauro.zafalon@uol.com.br

Grandes empresas incentivam plantio de cana

As grandes empresas do setor sucroenergético querem recuperar o tempo perdido nos dois últimos anos e elevar a produção de cana-de-açúcar nas próximas safras.

Representantes dessas empresas estão em campo para mostrar aos produtores de soja e aos pecuaristas que a diversificação na atividade agrícola é importante.

Uma dessas saídas, segundo esses enviados das empresas, passa pela cana-de-açúcar, que será uma opção rentável devido às demandas interna e mundial crescentes por etanol e por açúcar.

Os representantes dessas empresas estão percorrendo, nesta e na próxima semanas, fazendas de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul para mostrar aos proprietários as vantagens da cana.

O foco principal são os produtores das novas fronteiras, onde ainda predominam a soja e a pecuária. Sem aumento na oferta de cana, as usinas sabem que não atenderão a acelerada demanda interna por álcool.

A produção de carros flex cresce e as usinas precisam ter etanol suficiente para que haja o retorno da mistura de 25% à gasolina.

Além disso, as empresas acenam aos produtores com aumento da demanda externa, que virá com o fim do subsídio nos EUA e com o avanço da energia renovável na matriz energética dos países.

Aos poucos familiarizados com a produção de cana, as empresas apontam o Consecana como uma opção segura de pagamento pela matéria-prima.

Agrícolas têm mais um mês de preços em queda

Os produtos agrícolas mantiveram tendência de queda em novembro. Iniciada no segundo semestre, a desaceleração dos agrícolas deverá continuar nos próximos meses, preveem analistas.

Problemas nas economias norte-americana e europeia indicam ritmo econômico mundial menor. Além disso, há estimativas de que a economia chinesa também perderá ritmo.

O comportamento da China é importante para a economia mundial e principalmente para a do Brasil, grande exportador de commodities para o país asiático.

A soja, o principal produto da pauta agrícola brasileira de exportações, já caiu 22% desde o final de agosto.

Todas as principais commodities agrícolas vendidas pelo Brasil estão com preços inferiores aos praticados no final de julho em Nova York e em Chicago.

Missão russa visita apenas 1 frigorífico suíno no Brasil

Os suinocultores estão descontentes com o roteiro dos russos nas visitas que fazem ao setor de carnes no Brasil.

As visitas incluem pelo menos dez frigoríficos que abatem bois. Desses, só um abate suínos. Os russos visitam, ainda, um frigorífico de aves.

O roteiro inclui, ainda, uma granja de suínos em Goiás e três fazendas de bovinos -duas em São Paulo e uma em Mato Grosso.

A preocupação dos suinocultores é que os russos são os principais importadores do Brasil e ainda mantêm o embargo à carne brasileira.

Devido a esse embargo, as exportações brasileiras de carne suína à Rússia somam apenas 121 mil toneladas até outubro, 42% menos do que em igual período de 2010

Com KARLA DOMINGUES

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