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Torre de celular cai e cidade do Pará tem corrida a orelhões

RONILMA SANTOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTARÉM

A queda da única torre de telefonia mudou a rotina do município de Terra Santa, no extremo oeste do Pará.

Sem o sinal da Vivo, a única operadora local, a cidade está parada há três semanas, sem internet e sem celular.

"A cidade está um caos, os serviços públicos e o comércio estão prejudicados, apenas alguns serviços bancários funcionam. A emissão de nota fiscal ficou impossível", diz a moradora Lene Machado.

A torre da Vivo, com 70 metros, caiu no dia 21 passado, após um temporal na cidade de 17 mil habitantes, a 900 km de Belém. Uma casa foi parcialmente destruída, mas ninguém se feriu.

Desde então os serviços de telefonia e internet estão fora do ar. Como apenas os telefones fixos estão em operação, há uma corrida aos orelhões daqueles que até então dependiam só dos celulares.

Longas filas se formam em frente aos telefones públicos.

Anteontem, em razão disso, um barco chegou à cidade com um carregamento urgente e não menos estratégico: dezenas de caixas cheias de cartões telefônicos.

Outra opção aos donos de celular reféns da torre da Vivo é buscar uma "ponta" de sinal de cidades vizinhas, já do lado do Amazonas.

O jeito tem sido subir em uma serra próxima à praça principal da cidade.

O Ministério Público do Estado e a Justiça local investigam as causas da queda da torre e os consequentes prejuízos ao município.

Os moradores pedem a mudança do local de instalação da torre de telefonia.

Em nota, a Vivo informou que "está prestando a assistência necessária" à família que teve a casa danificada com a queda da torre.

A empresa diz também que técnicos "trabalham ininterruptamente para restabelecer, no menor prazo possível, os serviços de telefonia móvel afetados pelo acidente".


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