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Estabelecimentos têm receio de elevar preços

DE SÃO PAULO

Joaquim Saraiva de Almeida, presidente da secção paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, afirma que os empresários não estão repassando aumentos de custos.

"Estamos criando formas alternativas", como mudanças nos cardápios", diz.

Segundo ele, na situação econômica atual, os clientes não aceitariam aumentos.

Para Enzo Donna, da ECD, as manifestações também fizeram os empresários segurarem os preços.

"Os brasileiros foram às ruas contra todos os serviços que são prestados a eles e que os incomodam."

Danilo Corci, 38, um dos criadores do BoicotaSP, no qual os internautas podem reclamar de serviços que consideram abusivos, diz ter percebido que "alguns restaurantes baixaram os preços".

"Mas nenhum fala que foi por causa do site. Eles não dão o braço a torcer. Até entendo", afirma.

Já quem aparece no SP Honesta, site de indicação de lugares baratos, diz ter angariado clientes.

Fernanda Klink, gerente do La Sangucheria, no bairro de Perdizes (zona oeste de São Paulo), conta que cerca de um quinto dos clientes viram o restaurante na página.

Segundo Klink, a política de preços virou também uma política de marketing.

"Aqui no bairro tem um monte de lanchonete que custa R$ 50. Aqui, paga-se R$ 26."


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