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O melhor trimestre

Avanço do Brasil é destaque em meio à desaceleração de emergentes

Crescimento do país é um dos mais fortes no 2º trimestre e só fica atrás dos de China e Venezuela

PIB da Índia tem a menor alta em 4 anos e o mexicano encolhe; em recuperação, EUA podem tirar estímulo

DE SÃO PAULO

O crescimento de 1,5% do PIB brasileiro foi um dos maiores na economia global no segundo trimestre, período em que os países emergentes perderam ainda mais força e as nações ricas continuaram com sua retomada tímida.

A China, que cresceu 1,7%, em mais um trimestre de avanço capenga (para os padrões chineses, acostumados nos últimos anos a taxas mais próximas a 2,5%), e a Venezuela, com alta de 9,5%, foram raros países com expansão superior à brasileira de abril a junho.

No caso venezuelano, é preciso lembrar que a economia encolheu 15,8% nos três primeiros meses, o que colaborou para um resultado tão forte no segundo trimestre.

Enquanto Brasil, China e Venezuela cresceram mais que no primeiro trimestre, muitos dos emergentes perderam força, em uma lista que inclui, entre outros, Chile, Hungria e Filipinas.

Também foi o caso do México, sucessor do Brasil como "queridinho" dos investidores que aplicam na América Latina. A segunda maior economia da região caiu 0,7% no segundo trimestre, a primeira queda em quatro anos.

E o cenário para os emergentes nos próximos meses não é animador. Muitas dessas economias sofrem os efeitos do esperado fim dos estímulos da economia americana iniciados em 2012 e que devem acabar ainda neste ano.

Com a era do "dinheiro superbarato" caminhando para o fim, investidores estão tirando seus recursos desses países (mais arriscados e, portanto, com retornos mais atraentes), o que aumenta a pressão sobre a inflação e eleva o deficit em conta-corrente.

Um dos exemplos dessas dificuldades é a Índia, cuja moeda atingiu seu menor patamar em relação ao dólar e a economia teve no segundo trimestre o menor crescimento desde 2009: 4,4% ante o mesmo período do ano passado.

O momento dos emergentes contrasta com o dos países ricos, ainda que eles estejam muito distantes da euforia. A zona do euro voltou a crescer após dois anos de recessão, os EUA acumulam nove trimestres seguidos de avanço e o Japão vive seu momento mais otimista em anos.


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