Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Ouro e fundo cambial são líderes de rendimento

Fundo de renda fixa perde da poupança

DANIELLE BRANT ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

A alta do dólar impulsionou o desempenho do ouro e dos fundos cambiais, que lideraram os ganhos dos investimentos em agosto.

O ouro, cujo valor é influenciado por uma combinação dos preços do dólar no Brasil e no exterior, subiu 11,24% no mês no mercado futuro da Bolsa brasileira, embora, no ano, acumule perda de 1,73%.

A aplicação em ouro, porém, não é acessível a todos. Diferentemente do dólar, o metal não tem fundos de investimento baseados nele.

Para investir em ouro, é preciso comprar contratos negociados na BM&FBovespa, que são padronizados em 250 gramas. Com o grama custando hoje R$ 107,90, quem quiser comprar uma barra terá de desembolsar cerca de R$ 27 mil.

Para viabilizar negócios a pequenos investidores, algumas corretoras especializadas em metais oferecem barras menores, de 5 gramas a 50 gramas, com preços que variam de R$ 600 a R$ 5.500.

Só há cobrança de Imposto de Renda sobre ganhos com ouro para vendas acima de R$ 20 mil no mês e não há taxa de corretagem.

Os fundos cambiais, também favorecidos pela alta do dólar em agosto, tiveram valorização média de 4,18% no mês (ou 3,45% descontado o IR no resgate em 12 meses).

Essa é a principal alternativa para o pequeno investidor que quer basear suas aplicações na taxa de câmbio.

A indicação, porém, é para os que precisam de uma proteção de médio para longo prazo contra a oscilação de preço de uma moeda estrangeira --como pessoas que sustentam filhos no exterior, pretendem se mudar ou comprar um imóvel em outro país.

Para a consultora financeira Marcia Dessen, o pequeno investidor que não tem uma despesa em dólar prevista não deve encarar a moeda ou o fundo cambial como aplicação financeira, pois, no longo prazo, a taxa de juros brasileira remunera melhor.

RENDA FIXA

No mercado de renda fixa, os fundos DI, que aplicam em títulos públicos pós-fixados, ganharam da caderneta de poupança, mas os de renda fixa, que têm na composição papéis prefixados, perderam.

A poupança com depósitos a partir de 4 de maio de 2012 rendeu 0,48% (aniversário no primeiro dia de agosto) e a caderneta para aplicações anteriores a essa data, 0,50%. Não há IR na poupança.

Todas as aplicações com resultado positivo em agosto devem ganhar da inflação do período, projetada por economistas em 0,26% pelo IPCA, índice oficialmente usado pelo governo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página