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Bolsa avança 3,7%, melhor desempenho em 13 meses

Indústria chinesa e recuperação das ações da OGX impulsionam Ibovespa

Papéis de petroleira de Eike, que haviam caído 40% na sexta, fecham em alta de 33%; dólar recua para R$ 2,367

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Dados que mostraram a melhora das indústrias chinesa e europeia animaram os investidores e levaram o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, a fechar em alta de 3,65% ontem, a 51.835 pontos. Foi a maior elevação diária desde 27 de julho de 2012.

O avanço também foi impulsionado pela valorização de 33,33% das ações da OGX, petroleira de Eike Batista, para R$ 0,40. Segundo analistas, as ações apresentam uma recuperação da forte redução na sexta-feira, quando fecharam em queda de 40%.

"É um papel volátil e não recomendável a quem não conhece muito bem o mercado. Essa ação só deve ser comprada para especulação ou day trade' [operação de compra e venda de uma ação no mesmo dia]", diz Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho.

As Bolsas dos EUA não operaram, em razão de feriado.

A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou que a atividade industrial da China cresceu pela primeira vez em quatro meses em agosto. "Os dados aliviaram um pouco a tensão que o mercado estava sentindo em relação à demanda chinesa por matérias-primas. Isso contribuiu para a alta das ações de empresas desse segmento, como a Vale", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora. Os papéis mais negociados da companhia tiveram alta de 2,95%, para R$ 32,02.

Na Europa, o PMI de indústria do Markit para a zona do euro saltou de 50,3 em julho para 51,4 em agosto, maior valor em mais de dois anos.

NOVA COMPOSIÇÃO

A BM&FBovespa divulgou ontem a nova composição do Ibovespa, que vai vigorar até 3 de janeiro e passa a contar com 73 ações de 67 empresas --antes eram 71 papéis de 65 companhias. A novidade foi a inclusão das ações da Anhanguera e da Kroton, ambas do setor de educação.

Na nova composição, houve uma diminuição na participação das ações mais negociadas de Petrobras (de 8,009% para 7,617%) e da Vale (de 8,585% para 8,287%) e também dos papéis da OGX (de 5,061% para 4,259%).

No câmbio, o dólar à vista --referência no mercado financeiro-- fechou em queda de 0,54%, a R$ 2,367. O dólar comercial --utilizado no comércio exterior-- cedeu 0,50%, para R$ 2,373.


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