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OMC reduz previsão para o comércio global

DE SÃO PAULO

A Organização Mundial do Comércio reduziu suas projeções para o crescimento do comércio global neste e no próximo ano, diante da reticência da retomada econômica nos países desenvolvidos e da desaceleração nos mercados emergentes.

"Estamos revisando nossos números para baixo para este ano e o próximo", afirmou o novo diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, em entrevista ao canal americano de TV CNBC, durante a cúpula do G20 em São Petersburgo (Rússia).

"Para o comércio neste ano, tínhamos [previsão de expansão de] 3,3%, e agora foi para 2,5%; para o próximo ano era esperado 5% [de crescimento], e agora estamos revendo para 4,5%", afirmou, citando "muitas razões para reduzir as projeções".

Azevêdo antecipou na entrevista dados que serão divulgados pela OMC na próxima semana, quando lança a edição revisada de seu relatório anual sobre comércio global (a original é de abril).

Ele não deu detalhes das projeções para o Brasil nem para nenhum país específico.

Em 2012, o comércio mundial cresceu 2%, uma desaceleração em relação aos 5,2% de avanço em 2011, no vácuo do retrocessos registrado no auge da crise.

COMÉRCIO ENTRAVADO

Entre 1992 e 2012, que inclui os anos de crise econômica,. o comércio global cresceu em média 5,3% ao ano.

Azevêdo assumiu o cargo no último dia 1º, com a missão de evitar que o principal organismo de governança do comércio global caia na irrelevância diante da paralisia nas negociações para a Rodada Doha de liberalização do comércio global.

Paralelamente, a OMC assiste a uma explosão de acordos regionais e bilaterais às suas margens.

A expectativa é de ao menos reavivar Doha no início de dezembro, quando ocorre em Bali a reunião ministerial bienal da entidade.


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