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Correios têm greve em 8 Estados; adesão é baixa, diz empresa

Trabalhadores pedem aumento salarial; para a companhia, serviços usuais não pararam

DE SÃO PAULO

Os trabalhadores dos Correios em oito Estados entraram em greve para exigir aumento salarial e melhores condições de trabalho.

Os sindicatos da categoria em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e em Bauru aderiram ao movimento. À noite, Pernambuco e Paraíba também decidiram parar, segundo a Fentect, federação nacional.

Os Correios afirmam que o sistema de ponto eletrônico registrou 93,3% de presença em todas as unidades.

A empresa diz que os serviços usuais estão funcionando normalmente, mas entregas com hora marcada, como telegramas ou "disque-coleta", podem sofrer atrasos.

A oferta inicial dos Correios era de aumento de 5,27%, mas ontem a empresa ofereceu reajuste de 8% sobre os salários mais 6,27% sobre os benefícios. Segundo a Fentect, a melhora não será suficiente para sustar a greve. Em São Paulo, os trabalhadores pedem reposição da inflação, de 7,13%, mais aumento real de 6% e reajuste no piso salarial de 10%.

Os sindicatos de São Paulo, Rio, Bauru e Rio Grande do Norte são ligados à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), comandada pelo PCdoB, e, assim como de Tocantins e Rondônia, são vinculados à Findect, federação dissidente.

Já a Fentect --filiada à CUT, ligada ao PT-- pede os 7,13%, da inflação mais 15% de ganho real, além de adicional linear de R$ 200 nos salários. No dia 17, os sindicatos ligados a ela devem decidir sua adesão.

A proposta da Fentect, segundo os Correios, custaria R$ 31,4 bilhões por ano. Já o reajuste pedido pelos sindicatos que estão em greve teria custo de R$ 4,6 bilhões por ano à empresa.

BANCOS

Bancários de ao menos 22 Estados também decidiram ontem entrar em greve a partir do dia 19. Até lá, a decisão pode ser revertida caso os bancos apresentem propostas de reajustes maiores. A Fenaban (sindicato patronal) ofereceu 6,1% de aumento, enquanto os trabalhadores querem 11,93%.

Com o "Valor"


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