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Aumento das passagens aéreas pesa na inflação

DO RIO

Após um período de alta moderada em agosto, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, voltou a subir com mais intensidade e registrou variação de 0,27% neste mês. Em agosto, o índice subiu 0,16%.

O maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 16,08% no mês, representando 0,07 ponto percentual do índice.

Os itens de transporte foram os que tiveram o maior peso para elevar o índice geral, já que passaram de uma queda de 0,30% em agosto para uma alta de 0,30% neste mês.

A influência se deu pelo fim do impacto positivo da retirada dos ajustes de ônibus após a onda de protestos nas capitais.

Segundo analistas, a prévia oficial de inflação de setembro só não teve uma alta mais forte e generalizada graças aos alimentos, cujos preços subiram com moderação: 0,4%.

Em agosto, o grupo alimentação e bebidas teve deflação de 0,09%.

Para analistas, os próximos meses serão de taxas mais elevadas de inflação, já que os alimentos tendem a acelerar e não mais poderá se contar com ajuda da retirada dos aumentos dos ônibus --item de grande peso no IPCA. De quebra, está em vista um aumento de, ao menos, 5% da gasolina em outubro.

O governo resiste, mas a Petrobras tem necessidade de recompor seu caixa até por causa do leilão do pré-sal, que está marcado para o mês que vem, no dia 21. Desse modo, a alta é dada como certa. Só não se sabe quando.

Após o dado do IPCA-15 de setembro, o mercado passou a projetar alta na faixa de 0,35% para o IPCA fechado do mês. Para 2013, analistas estimam um índice muito próximo do teto da meta (6,5%). A maioria das previsões varia de 6,2% a 6,5%.


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