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Sindicato diz que greve de bancários ganha adesão no segundo dia

32 mil trabalhadores pararam ontem em SP, 14 mil mais que na quinta, afirma sindicato

DE SÃO PAULO

No segundo dia de greve dos bancários, a adesão aumentou em São Paulo, segundo o sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. O número de trabalhadores que ficaram de braços cruzados na capital passou de 18 mil, na quinta, para 32 mil, ontem, de acordo com os grevistas. O número representa cerca de 23% dos trabalhadores sindicalizados.

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), por sua vez, afirmou que "a maioria das agências" funcionou na cidade.

O rumo do movimento será definido em assembleia na segunda-feira. Está prevista, ainda, uma passeata na terça-feira, a partir das 16 horas na avenida Paulista.

NO PAÍS

Em âmbito nacional, foram 7.282 agências e centros administrativos fechados, segundo a Contraf-CUT, com base em 143 sindicatos.

Os bancários reivindicam, principalmente, reajuste salarial de 11,93%, maior participação sobre lucros e resultados e "fim das metas abusivas" --exigência de mínimo de venda de produtos do banco por seus funcionários.

Pedem ainda piso salarial de R$ 2.860,21, valor que o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) diz ser o mínimo para que o trabalhador possa pagar suas despesas básicas e as da família.

Os bancos oferecem 6,1% de reajuste salarial, mantendo a mesma fórmula de participação nos lucros.

Em nota, a Fenaban afirmou lamentar a posição dos sindicatos, que, segundo ela, causa transtorno à população. "Os bancos respeitam o direito à greve, entretanto, farão tudo que for necessário e legalmente cabível para garantir o acesso da população e dos funcionários aos estabelecimentos bancários."


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