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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

TAM Aviação Executiva vai oferecer serviço no exterior

A TAM Aviação Executiva vai focar em duas novas frentes de negócios no ano que vem: passar a fazer a manutenção de aeronaves fora do Brasil, para atendimento da frota da América Latina, e de helicópteros.

Hoje a companhia tem centros de serviços apenas no Brasil, onde recebe só aviões, inclusive de fora.

Na unidade que será inaugurada em Aracati, no litoral do Ceará (a cerca de 100 km de Fortaleza), a empresa planeja atender aeronaves da Venezuela, de acordo com Fernando Pinho, presidente da companhia.

O centro será aberto no primeiro trimestre de 2014.

"Muitas vezes, o cliente do Chile acha o Brasil longe para vir fazer a manutenção aqui", diz o executivo.

O câmbio também dificulta em alguns períodos.

Donos de aeronaves preferem fazer os serviços em outros países, de custos mais baixos, com carga tributária inferior, em especial para importação de peças e na folha de salários, afirma Pinho.

A empresa, que continuou sob o controle da família do comandante Rolim Amaro e não entrou nas negociações em 2010 com a chilena LAN Airlines, à qual a TAM se uniu, investiu aproximadamente R$ 30,8 milhões.

Com 14 mil metros quadrados, o centro de Aracati poderá atender 50 aviões simultaneamente.

A companhia estima a criação de 50 empregos diretos na fase inicial de funcionamento da estrutura. Nos próximos cinco anos, serão criadas mais 150 vagas.

O aeroporto foi preparado especialmente para atender a aviação executiva.

"Como se viu nos Estados Unidos e em algumas cidades do Brasil, o aeroporto novo acaba atraindo investimentos, empresas e fomenta o turismo na região."

Os preços dos jatos variam de US$ 3 milhões a US$ 26 milhões (de R$ 6,6 milhões a R$ 57,6 milhões, aproximadamente). O custo de nacionalização vai de 17% a 18%.

A TAM Aviação Executiva também estuda oferecer reparos de helicópteros que comercializa.

"Esses serviços são mais fáceis porque a manutenção não precisa ser em aeroporto, como é o caso dos aviões", afirma o executivo.

O maior centro de atendimento fica em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Bilhão antecipado

A Líder Aviação deve antecipar para este ano o recorde de R$ 1,1 bilhão de faturamento que, segundo os planos da companhia, seria atingido apenas em 2014.

"Todos os segmentos em que atuamos, da venda de aviões aos serviços de gestão de aeronaves, de fretamento e de manutenção, cresceram neste ano", afirma o presidente Eduardo Vaz.

No ano passado, o faturamento foi de R$ 815 milhões.

O aumento mais acelerado ocorreu na área de fretamento para a indústria de petróleo, segundo Vaz.

A companhia tem 67 aeronaves próprias apenas para o transporte de funcionários em plataformas petrolíferas.

"Esse serviço representa hoje um faturamento muito importante para o grupo."

Na venda de aviões executivos, a empresa deve encerrar 2013 com cerca de 30 negócios fechados, de acordo com o presidente.

O número supera o que foi registrado nos últimos anos, mas ainda fica abaixo do pico de aproximadamente 50 aviões vendidos anualmente entre 2005 e 2007.

R$ 1,1 BILHÃO é o faturamento estimado da empresa para 2013

R$ 815 MILHÕES foi o faturamento do grupo no ano passado

SOJA POR AVIÃO

A Algar Aviation, braço aeronáutico do grupo Algar, criou um novo modelo para a comercialização de aeronaves com foco no agronegócio.

A empresa oferece ao produtor rural, sobretudo a donos de fazendas de soja, uma garantia de compra dos grãos para que o negócio seja viabilizado.

"Esse modelo dá mais tranquilidade para o empresário na compra do avião, principalmente porque o agronegócio sofre muitas variações", diz o diretor-superintendente Paulo César Olenscki.

A soja adquirida vai para outra empresa do grupo, que produz derivados como óleo.

O executivo afirma que vendas já foram fechadas, mas não revela números.

O principal modelo comercializado é o TBM 850, da fabricante francesa Daher-Socata, cujo valor é calculado em US$ 3,9 milhões (cerca de R$ 8,6 milhões).

Além da venda de aviões, a empresa também presta serviços de táxi-aéreo e de manutenção de aeronaves.

50% é o percentual estimado que a área de manutenção representa no faturamento da empresa

DIVERSÃO TRIBUTADA

Os videogames e seus jogos são os produtos eletrônicos com maior parcela de impostos embutidos no preço, mostra pesquisa da Associação Comercial de São Paulo.

Do valor pago pelo consumidor por um PlayStation, por exemplo, 72% são tributos. Em seguida estão gravadores (52,20%) e aparelhos de DVD (50,39%).

"Itens que não são considerados de necessidade básica apresentam tributações mais altas, pois têm o IPI maior e, muitas vezes, impostos de importação", afirma o economista-chefe da entidade, Marcel Solimeo.

Entre os produtos analisados, os computadores de até R$ 3.000 apresentam os menores percentuais de impostos no preço final (24,30%).

Itens com taxações altas nas cadeias intermediárias sentem reflexo proporcional do IPI. "No ranking dos supérfluos, os eletrônicos só perdem para perfumes, bebidas e cigarros", diz.


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