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Mercado

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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Inclusão no Minha Casa Melhor não ajuda, diz setor

Mesmo com a possibilidade de ser incluída na lista de produtos financiados pelo programa Minha Casa Melhor, a indústria de equipamentos para pessoas com deficiência não se mostra otimista com o estímulo.

O setor toma como referência a experiência com outro programa existente, o Viver Sem Limites, que financia os equipamentos através do BB Crédito Acessibilidade.

"Todas as ações do governo voltadas a esse público são muito pouco divulgadas, e as pessoas acabam não sabendo seus direitos", afirma Rodrigo Rosso, presidente da Abridef (Associação das Indústrias e Revendedores de Produtos para Pessoas com Deficiência).

"Quem vai sentir mais não são as revendedoras e fabricantes em si, mas sim o varejo de materiais de construção e informática."

O presidente acredita, entretanto, que a nova opção de crédito para compra de bens de tecnologia para mobilidade, desta vez pela Caixa Econômica Federal, poderá ser mais acessível que a ação anterior, criada em 2012.

"O usuário poderá comprar com o cartão do programa, o que será muito mais prático."

Para Linamara Rizzo Battistella, secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, existem falhas tanto na divulgação das linhas de crédito como na difusão de políticas públicas.

"Quando eu estimulo um financiamento para a compra desses produtos, estou assumindo que não consigo dar ao usuário aquilo que está no rol de atribuições do SUS."

O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional e aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff.

mais que em miami

Com três lojas abertas em São Paulo, a Longchamp, marca francesa de bolsas, pensa em expansão para outras cidades brasileiras, mas sem data definida.

"Temos de organizar bem as butiques paulistanas antes de abrir outras lojas. Tudo mudou no último ano para a marca, com aberturas de unidades e precisamos avaliar os passos dados", diz o CEO da grife Jean Cassegrain.

Neto do fundador da marca, Cassegrain está no Brasil para reinaugurar sua loja no shopping Cidade Jardim.

O Rio de Janeiro poderá ser a próxima cidade a receber uma loja da Longchamp.

"Não queremos ir com pressa, porém. Vamos esperar ter uma boa oportunidade em uma boa localização."

Brasileiros são grandes consumidores da grife, segundo Cassegrain. Em Miami, são os principais compradores depois dos americanos. A empresa abrirá em novembro a sua segunda butique na cidade. Os preços da grife no Brasil são de 10% a 15% acima dos praticados nos EUA. A bolsa mais cara vendida em São Paulo custa cerca de R$ 5.000.

16%
foi o crescimento global no ano passado

1.800
são os pontos de venda

PORTUGUÊS encorpado

As vendas no mercado brasileiro devem ser as principais responsáveis por puxar o crescimento do grupo português Esporão, que produz vinhos e azeites, em 2014.

Os negócios no Brasil devem avançar perto de 20%. "No mercado interno [em Portugal], na melhor das hipóteses, vamos manter o nível de vendas", diz João Roquette, CEO do grupo.

Hoje, o Brasil já representa aproximadamente 20% da receita da empresa, atrás apenas de Portugal, que responde por um terço.

A companhia tem uma importadora própria, a Qualimpor, que neste ano deve faturar R$ 42 milhões no Brasil. Do total, 85% são referentes à venda de vinhos e o restante de azeites.

"O mercado brasileiro já é importante, mas ainda há muito a crescer", diz.

"Se o consumo per capita de vinho passar de dois litros por ano para quatro, será um novo mercado enorme. Na Europa, chega a 40 litros."

€ 40 MILHÕES
é o faturamento do grupo estimado para 2013, o que representa R$ 119,4 milhões

50
é o número de países onde a companhia vende seus produtos

FÉRIAS NO NAVIO

Dos 648 mil passageiros esperados para a atual temporada de cruzeiros, 85,5% farão escalas em cidades do litoral paulista, como Santos, Ilhabela e Ubatuba.

Na temporada passada, essa proporção foi de 80%, de acordo com a Clia Abremar Brasil (associação do setor).

O número total de turistas deve cair 15% na comparação com o movimento registrado no período anterior, quando houve 762 mil passageiros no país.

"O Brasil está perdendo espaço no segmento de cruzeiros, mas a crise não é só nesse setor, é geral", afirma Ricardo Amaral, presidente da entidade.

FORÇA NA TECNOLOGIA

Pequenas e médias empresas que adotaram novas tecnologias aumentaram suas receitas até 15 pontos percentuais com mais agilidade do que companhias com menos inovação, diz pesquisa do BCG (Boston Consulting Group).

As empresas líderes de tecnologia no Brasil, na Índia e na China cresceram até 28% de 2010 a 2012, ante 13% no grupo das que tiveram menos inovação.

Em países desenvolvidos, essa diferença também foi detectada, mas em nível menor.

As companhias com mais tecnologia cresceram 17% no período, ante 4% no grupo das menos avançadas --uma diferença de 13 pontos.

O estudo ouviu 4.000 empresas de Alemanha, Estados Unidos, China, Índia e Brasil.


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