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Construção civil puxa crescimento do país Setor avança menos, porém mais que o PIB AGNALDO BRITODE SÃO PAULO Apesar de sentir o freio na economia, a construção civil brasileira deve seguir à frente do PIB em 2011 e 2012. Depois de dois anos de forte crescimento, o setor se desacelerou, mas ainda tem fôlego para crescer. A previsão da indústria da construção é de crescimento de 4,8% neste ano. O SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo) havia estimado 6% no ano passado. "O importante é que essa indústria mantém-se num ritmo mais forte do que o PIB e isso deve continuar nos próximos três ou quatro trimestres", diz Eduardo Zaidan, vice-presidente do Departamento de Economia do Sindicato. A previsão do setor, apresentada ontem em São Paulo, é que a indústria da construção civil crescerá 5,2% em 2012, enquanto o PIB terá crescimento de 3,5%. Entre as razões para isso estão as obras da primeira fase do Minha Casa, Minha Vida e a contratação de mais unidades habitacionais na segunda fase do programa. O crédito habitacional também vai crescer em 2012. Os recursos da poupança e do FGTS podem chegar a R$ 152,1 bilhões, 30% a mais do que os repasses deste ano, prevê o SindusCon. A construção civil também acha que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) continuará a bancar a infraestrutura. De janeiro a setembro deste ano, o banco liberou R$ 38 bilhões, R$ 1,5 bilhão a mais que o desembolsado em igual período de 2010. Com isso, a taxa de investimento (que também ajuda na expansão do PIB) mantém-se em 20%. No curto prazo, a construção civil demonstra confiança. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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