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Morre Petrônio Corrêa, fundador da agência MPM

Com contas do governo, agência de Porto Alegre foi a maior do país nos anos 70 e 80

DE SÃO PAULO

Petrônio Corrêa, um dos principais nomes da história da publicidade no Brasil, morreu ontem aos 84 anos em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca.

Gaúcho de São Sepé, ele fundou, com Antônio Mafuz e Luiz Macedo, a MPM, inicialmente em Porto Alegre e depois em São Paulo. A empresa liderou o ranking das agências de publicidade no país durante 15 anos.

A MPM ganhou força nos anos 1960, através da publicidade do governo.

Até então, o setor de publicidade no país era dominado por empresas estrangeiras. A primeira conta pública obtida pela MPM foi durante o governo João Goulart, que era tio de Macedo. Jango tinha dado a publicidade da Caixa à americana McCann. Macedo cobrou nacionalismo do tio e obteve a conta para a MPM.

Depois vieram as do Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras. O bom relacionamento com Brasília se manteve durante o governo militar.

Em meados dos anos 70, a MPM virou a maior agência do país. As coisas só mudaram com o governo de Fernando Collor, em 1990. Em 1991, a MPM foi vendida para a britânica Lintas.

Corrêa foi ainda o primeiro presidente do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), nos anos 1980. Nos anos 1990, criou ainda o Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), que busca estabelecer boas práticas de concorrência no mercado publicitário.


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