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Outro Lado

Empresa nega vazamento e contesta laudos

do rio

A Petrobras nega que tenha ocorrido vazamento de óleo na Reduc, em dezembro de 2010, quando foi feita a vistoria do Inea, ou em qualquer data posterior a essa.
De acordo com a empresa, o que ocorreu foi o lançamento, no rio Iguaçu, "de efluente tratado, licenciado e outorgado, conforme legislação em vigor".
A companhia afirmou ainda que os resultados da análise das amostras coletadas pela Polícia Federal em agosto não são válidos, devido a problemas com a metodologia utilizada.
A assessoria de imprensa da Petrobras informou, através de e-mail, que os fluidos passam por estação de tratamento de efluentes industriais antes de serem lançados no rio.
Ainda segundo a assessoria, são feitas análises periódicas da qualidade desse efluente, que apontam "enquadramento à legislação vigente".
A Petrobras informou também que realiza o monitoramento da qualidade da água em diferentes pontos do rio.
"O resultado destas análises indica que o rio Iguaçu é fortemente impactado por esgoto sanitário, sendo sua qualidade pior à do ponto de lançamento dos efluentes, indicando pouca ou nenhuma contribuição da refinaria", completou.

INVESTIMENTOS
A presidente do Inea, Marilene Ramos, afirmou que o instituto já havia autuado a Reduc quando a PF fez a operação no local.
"Concluímos o maior TAC do Brasil, de R$ 1,1 bilhão, que devem ser investidos pela companhia nos próximos seis anos. Eles têm um cronograma a cumprir e instalar equipamentos mais adequados do que os existentes no momento", disse.
Ramos relatou que, se a Reduc não cumprir o cronograma para se adequar ao que foi determinado, pode ter a licença suspensa.
"As ações devem estar em dia. Caso contrário, serão autuados novamente."

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