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Autorizada produção de etanol de celulose transgênico no país

Fábrica estava com inauguração marcada para março, mas levedura não era liberada

TATIANA FREITAS DE SÃO PAULO

Após um ano e meio de espera, a GranBio obteve ontem a aprovação da primeira levedura geneticamente modificada para a produção de etanol celulósico --feito a partir da palha ou bagaço da cana no Brasil.

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), grupo formado por representantes de diferentes ministérios, concluiu ontem que a levedura Saccharomyces cerevisiae tem os mesmos efeitos sobre a saúde humana, animal e ao ambiente do que a levedura convencional já usada no país e, portanto, autorizou o seu para a produção de etanol celulósico.

O grande diferencial da levedura geneticamente modificada é o ganho de rendimento que ela proporciona na produção do etanol celulósico, conhecido como etanol de segunda geração.

Segundo Alan Hiltner, vice-presidente de novos negócios da GranBio, 23% da biomassa (palha ou bagaço da cana) deixava de ser aproveitado com o uso da levedura condicional em vez da geneticamente modificada.

"Enquanto, com a mesma quantidade de biomassa, a levedura convencional produz 77 litros de etanol, a geneticamente modificada é capaz de produzir 100 litros."

As leveduras são responsáveis por transformar o açúcar contido na biomassa em etanol de segunda geração.

Na primeira geração --processo adotado hoje--, leveduras transformam o açúcar do caldo da cana no combustível.

A GranBio vai usar a levedura geneticamente modificada na fábrica de etanol de segunda geração que está construindo em São Miguel dos Campos, Alagoas, com inauguração marcada para o primeiro trimestre de 2014.


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