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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Financiamento de bancos federais para turismo cresce 20,5% em 2013

O crédito concedido por instituições financeiras federais para empresas de turismo cresceu 20,5% no ano passado na comparação com 2012, segundo levantamento do Ministério do Turismo.

Foram financiados pelos bancos federais R$ 13,5 bilhões em 2013 --no ano anterior, o volume havia totalizado R$ 11,2 bilhões.

Os investimentos das companhias do setor para a Copa ajudaram a impulsionar a alta, mas não foram o único motivo, segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

O crescimento das viagens internas e a entrada de mais estrangeiros no país foram outras causas, segundo ele.

"Na contramão do que se verifica em muitos segmentos da economia brasileira, os empresários do turismo vivem uma expectativa de bons negócios", afirma.

O setor hoteleiro foi um dos principais tomadores de crédito, diz Vieira. "A previsão é que, até 2016, o país tenha 437 novos hotéis, com um investimento de R$ 12 bilhões."

Do total financiado em 2013, pouco mais da metade (53%) foi desembolsado pela Caixa. O montante emprestado passou de R$ 6,2 bilhões em 2012 para R$ 7,1 bilhões no ano passado.

Em segundo lugar, ficou o Banco do Brasil, com R$ 4,3 bilhões em 2013 --ou 32% do total. O levantamento inclui ainda financiamentos feitos por BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.

ENERGIA IMPORTADA

Com pouca competitividade e baixa capacidade de produção local, o setor de gás natural fechou 2013 com um crescimento de 17,8% no consumo em relação ao ano passado, segundo a Abegás (associação de distribuidores de gás canalizado).

A alta foi puxada pelo segmento de geração energética, que cresceu 64,5% devido ao baixo nível de reservatórios e ao acionamento das térmicas.

Sem considerar a geração, o consumo do produto se manteve praticamente estável, com retração de 0,4%.

Impactados pelos investimentos de R$ 1,5 bilhão em expansão das redes de distribuição feitos pelas concessionárias, os segmentos residencial (9,2%) e comercial (4%) foram os que mais cresceram.

No uso do gás em veículos, o desempenho recuou 3,6%.

"A dependência do mercado externo, aliada aos poucos incentivos de novas fontes de gás no país, faz com que o mercado fique estável e seja refém do setor elétrico", diz Augusto Salomon, presidente-executivo da Abegás.

O setor faturou cerca de R$ 15 bilhões em 2013. A entidade estima para este ano um crescimento de 22% no consumo total.

Fusões e aquisições recuam 2,5% em 2013 no país

O número de fusões e aquisições no país caiu 2,5% no ano passado na comparação com 2012, segundo levantamento da KPGM que considera os negócios concluídos. Ao todo, foram 796 transações.

Apesar da retração, 2013 foi o terceiro melhor ano da história, atrás apenas de 2011 e 2012, com 817 e 816 operações, respectivamente.

"O resultado é satisfatório. O setor [de fusões e aquisições] tem um atraso em relação ao cenário econômico", diz Luis Motta, sócio da KPMG.

"Um negócio que começa a ser discutido hoje leva de seis a sete meses para ser concluído", acrescenta.

Para este ano, Motta prevê uma estabilidade nas operações. "As condições não são melhores nem piores que as de 2013. Pode ser que [o volume de transações] suba um pouco, já que existe uma convergência maior no mercado."

Entre as áreas que deverão registrar mais negociações, estão a de TI --que há alguns anos se mantém aquecida-- e a de energia.

"Principalmente renovável. No primeiro semestre de 2013, foram oito operações. No segundo, já passou para 25."

LIMPEZA PESADA

A multinacional americana Jan-Pro, de limpeza comercial, pretende chegar a 200 franquias e atuar em mais Estados neste ano.

Hoje, são oito escritórios e 95 lojas distribuídas por São Paulo, Campinas, Rio, Niterói, Vitória, Salvador, Belo Horizonte e Manaus.

"Estudamos iniciar a operação em Recife, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, no Triângulo Mineiro e possivelmente em Florianópolis", afirma Renato Ticoulat Neto, responsável por trazer a marca para o Brasil.

A rede investirá também no desenvolvimento de produtos impermeabilizantes e de esterilização hospitalar.

"Queremos expandir nossa atuação em academias de ginástica, concessionárias de carros e hospitais."

A Jan-Pro tem 12.800 franquias em 15 países.

COMBUSTÍVEL Y

A maioria dos jovens da geração Y (59%) se vê dirigindo um carro movido a combustível alternativo nos próximos cinco anos, aponta pesquisa da Deloitte realizada com 680 norte-americanos.

Nesse grupo de nascidos entre 1980 e 2000, a preferência é por híbridos elétricos (27%). Gás natural (7%), diesel (6%) e elétrico movido a bateria (7%) são algumas das outras opções.

O levantamento mostra ainda que mais da metade (58%) endossa normas governamentais que exijam a produção de automóveis com maior eficiência energética. Em outros grupos, a parcela chega a 50%.

Programas que premiem o consumidor, por outro lado, têm aceitação similar: 61% da geração Y contra 59%.

Aproximadamente dois terços (65%) dos entrevistados também afirmaram que estão dispostos a pagar mais por um veículo que dispense combustíveis tradicionais. Desses, 37% desembolsariam US$ 2.000 ou mais.

Cerca de um terço (29%), no entanto, desistiria de ter um carro em caso de aumento do custo de manutenção.


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