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Vaivém - Mauro Zafalon

mauro.zafalon@uol.com.br

Queda de 1% no PIB chinês derruba commodities em 5%

A cada 1% de queda no Produto Interno Bruto da China, há um recuo de 5% nos preços das commodities. Isso porque o acelerado crescimento da economia chinesa provocou fortes alterações nesse mercado.

É o que mostra estudo do banco Itaú sobre a importância da economia chinesa no mercado de commodities. O crescimento populacional e a maior renda vão continuar tendo efeitos na demanda por produtos básicos.

A economista Giovanna Siniscalchi, autora do estudo, mostra que a matriz energética chinesa é composta basicamente por carvão (70%) e petróleo (20%). Com a permanência da demanda chinesa elevada, são poucas as chances de queda nos preços.

Já as commodities metálicas são as mais sensíveis à reação da economia da China, devido à concentração dos compradores do país.

No caso das commodities de energia e agrícolas, o ciclo econômico chinês tem importância, mas o crescimento demográfico e a urbanização serão relevantes no consumo. O Brasil será beneficiado nesse cenário por ser um dos poucos com boa capacidade de elevação da produção.

FRUTAS

Brasil precisa de mais ação para atingir exterior

A indústria nacional de frutas exporta pouco. Entre as ações de curto prazo para a elevação das vendas externas estão medidas voltadas para o interior das próprias empresas do setor.

A longo prazo, o país precisa melhorar a capacitação produtiva das empresas, para que isso reflita na qualidade das frutas. É o que aponta pesquisa de José Guilherme Ambrósio Nogueira, do programa de pós-graduação da USP de Ribeirão Preto.

BOVINOS

Abates sobem no terceiro trimestre deste ano

O país abateu 7,3 milhões de animais no terceiro trimestre, 3% mais do que no período imediatamente anterior.

O abate de vacas caiu no trimestre, mas é superior em 13% ao de igual período de 2010. Segundo o IBGE, o abate de vacas subiu para 31,4% do total de animais abatidos no período.

MINERAÇÃO

Minas também aprova nova taxa para setor

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou ontem, em segundo turno, nova taxa para fiscalização de atividades de mineração. A cobrança é de R$ 2,18 (valor de 2011) por tonelada de minério. A Vale informou que considera a criação de novas taxas inconstitucional e que avalia entrar na Justiça.

Com KARLA DOMINGUES

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