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Vaivém

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Fronteiras agrícolas têm PIB maior do que a média

A consolidação das atividades agropecuárias nas novas fronteiras brasileiras começa a deixar fortes marcas. Os dados mais recentes do PIB (Produto Interno Bruto) indicam que a evolução média de várias cidades agrícolas dessas regiões superam de longe a média nacional, segundo José Garcia Gasques, coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura.

Enquanto as cidades agrícolas tradicionais, como as do Paraná, mantêm evolução próxima à média nacional, as de fronteiras agrícolas chegam a ter evolução anual do PIB acima de 30%, diz Gasques. É o que ocorre com Uruçuí, no Piauí, em que o PIB de 2000 a 2009 teve crescimento anual médio de 35,5%.

O avanço agrícola gera demanda por novos serviços, puxando o desempenho de toda a região e elevando a renda, diz Gasques.

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No posto O preço do álcool teve pequeno recuo nesta semana nos postos de São Paulo. Mesmo assim, os valores continuam elevados, atingindo média de R$ 2 por litro. Há preços a R$ 2,10, segundo pesquisa da Folha.

Na usina Nas usinas paulistas, o etanol hidratado caiu para R$ 1,2635 por litro, com recuo de 0,7%, segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O anidro foi a R$ 1,3605, com alta de 0,2%.

Arroz O clima seco no Rio Grande do Sul provocou leve alta nos preços do arroz nesta semana. A saca foi negociada por até R$ 26,30 ontem.

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OURO

+1,33%

Ontem, em Nova York

PRATA

+1,33%

Ontem, em Nova York

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Inflação reflete alta do boi em novembro; preço já cai

Os alimentos terminam o ano pesando no bolso dos consumidores. Nos últimos 30 dias até 15 deste mês, eles subiram 1,3%, mostra o Índice de Preços ao Consumidor Semanal da FGV.

Entre as pressões está a da carne bovina, que teve alguns cortes, como a alcatra, com alta de 6%.

A pressão já vinha sendo registrada no Índice de Preços no Atacado da FGV, onde a alta foi de 9,9% para a carne bovina nos 30 dias terminados em 10 deste mês.

Luciano Vacari, superintendente da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), diz que os índices refletem um comportamento passado do setor.

O momento é de queda. Após atingir R$ 95 no Estado, há um mês, a arroba está em R$ 90. O problema é que a alta chega rapidamente ao bolso do consumidor. A queda, porém, vem devagar, diz ele.

Oferta menor faz o preço do feijão subir

O preço do feijão carioquinha começa a se recuperar neste final de ano.

A alta nos preços ocorre porque a primeira safra da leguminosa teve redução de 30% na área de plantio devido ao clima irregular.

Os preços atuais do produto variam de R$ 110 a R$ 140 a saca, dependendo da região e da qualidade do produto, segundo Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

Ele prevê um período de bons preços do produto para os agricultores, o que pode significar mais custos para os consumidores e pressão na inflação.

A baixa produtividade registrada na primeira safra, devido a chuvas irregulares e a baixas temperaturas, vai afetar a oferta do produto.

Brandalizze acredita que a segunda safra, que está sendo plantada, terá quadro regular de clima.

Com KARLA DOMINGUES

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