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Como superar poupança e inflação com baixo risco?

V.D.O., DE BELO HORIZONTE (MG)

RESPOSTA DE MICHAEL VIRIATO, PROFESSOR DO INSPER, INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA - Há diversas alternativas com rentabilidade maior que a da poupança e superior à inflação, com nível de risco controlado.

Com o juro básico (taxa Selic) acima de 8,5% ao ano, a poupança com aplicação a partir de 4 maio de 2012 rende o mesmo que a com aplicação anterior a essa data. Esse rendimento é de 0,5% ao mês mais TR (Taxa Referencial), o que equivale hoje a cerca de 7,6% ao ano.

A estimativa média dos analistas para a taxa de inflação (pelo IPCA, índice oficial) para os próximos anos, coletada pelo Banco Central, está próxima a 6% ao ano.

A poupança ganha da inflação, ainda que por uma pequena margem.

IMPOSTO DE RENDA

Para que uma aplicação apresente retorno efetivo superior ao da poupança, deve-se levar em consideração o rendimento após desconto do Imposto de Renda, pois a caderneta é isenta.

Além da isenção de IR, a poupança tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira, outro benefício que atrai aplicadores.

Essas vantagens também são oferecidas aos que aplicam em LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). Para que essas opções sejam mais vantajosas que a poupança, basta que apresentem uma rentabilidade superior a 72% do CDI (taxa média de juros do empréstimo entre bancos), que hoje está em 10,55% ao ano.

Não é difícil encontrar LCI e LCA com taxas superiores a 90% do CDI, ou seja, acima de 9,5% ao ano.

Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário), emitidos pelos bancos, também podem ser uma alternativa, pois possuem a mesma garantia do FGC, mas não são isentos de IR.

Assim, o investidor que aplica por mais de dois anos deve descontar a alíquota de IR, de 15% para esse prazo, a fim de comparar com a poupança. Portanto, só deve optar por um CDB se ele render mais que 85% do CDI.

Também devem ser considerados no universo de investimento os títulos públicos, no Tesouro Direto.


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