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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Clima de incerteza marca abertura oficial da China ao milho brasileiro

A China deu por encerrado o processo de abertura de seu mercado ao milho brasileiro. Ontem, autoridades do país anunciaram que as compras do cereal do Brasil estão liberadas desde 31 de março.

Em novembro do ano passado, o passo mais importante para as vendas de milho à China já havia sido dado, com o acordo fitossanitário assinado entre os dois países. Faltavam informações adicionais, enviadas neste ano pelo governo brasileiro. "Com esse comunicado, a China finaliza o processo", diz Lino Colsera, do departamento de negociações fitossanitárias do Ministério da Agricultura.

Ao incluir o Brasil na lista de seus fornecedores, a China chancela o país como um grande exportador de milho --posição alcançada nas últimas safras, após a seca nos EUA na safra 2012/13.

A aproximação com o Brasil também revela a busca dos chineses por alternativas ao fornecimento do cereal --os EUA representam 90% das importações chinesas.

Desde novembro, a China rejeitou 900 mil toneladas de milho dos EUA pelo uso de uma tecnologia não autorizada no país. O problema é que a semente rejeitada também está aprovada no Brasil, o que gera uma incerteza em relação a futuros embarques.

O tamanho do apetite chinês pelo milho é outra incógnita. Embora o país não seja mais autossuficiente, há um incentivo do governo à produção local, estimada em 218 milhões de toneladas pelo Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) em 2014/15.

As importações, na mesma temporada, somarão apenas 3 milhões de toneladas. "Não vejo, no curto prazo, uma explosão de exportações de nenhum país para a China", diz Daniele Siqueira, da AgRural.

Recuperação Depois do tombo nos dois primeiros meses do ano, as exportações de carne suína iniciam uma recuperação. Em março, a receita cresceu 8,3% ante fevereiro. No acumulado do ano, porém, as exportações de carne suína ainda caem 7,9% sobre o mesmo período de 2013.

Efeito Ucrânia Os embarques foram afetados pela crise na Ucrânia, que no ano passado foi o terceiro principal cliente do Brasil. Neste ano, o país desapareceu do ranking de importadores.

Esperança A Rússia, que já responde por 39% dos embarques, é a grande alternativa aos ucranianos. Na semana passada, o país habilitou mais um frigorífico gaúcho para a exportação de suínos.

CAFÉ
+12,13%
Na semana, em Nova York

MILHO
-19,97%
Em 12 meses, em Chicago

Excesso de oferta provoca queda no preço do cobre

Os preços do cobre deverão continuar pressionados neste ano com um cenário de excesso de oferta e incertezas sobre a demanda chinesa. É o que indica estudo da Thomson Reuters GFMS.

Segundo a consultoria, a produção global de cobre subiu 8% em 2013, impulsionada por ganhos de produtividade em grandes minas, novos projetos e expansões.

O consumo, por sua vez, aumentou 4%, o que levou ao crescimento dos estoques.

Em 2014, o cobre cai 9,9% em Londres, cotado ontem a US$ 6.652 por tonelada. Para a consultoria, o preço deve testar o patamar de US$ 6.000 no segundo semestre.


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