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Facebook amplia receita com smartphone

Parcela do faturamento com publicidade proveniente de aparelhos móveis dobra em um ano, para 59% do total

Cada vez mais rede se volta para o 'mobile'; acessos mensais pelos dispositivos atingem a marca de 1 bilhão

DE SÃO PAULO

Sob impulso da cada vez mais representativa receita de publicidade com dispositivos móveis, como smartphones e tablets, o Facebook faturou e lucrou mais que o esperado no primeiro trimestre.

A participação da receita proveniente desses aparelhos dobrou em um ano. De 30% no primeiro trimestre de 2013, esses aparelhos passaram a responder por 59% de tudo o que a maior rede social global fatura com publicidade.

Esse segmento é considerado vital por investidores, pois cada vez mais o acesso à internet é feito por meio de smartphones e tablets, no que é chamado de era pós-PC.

Há cerca de um ano, as ações da rede eram castigadas, entre outros fatores, porque ela ainda não havia conseguido encontrar uma fórmula de rentabilizar os dispositivos móveis.

O cenário mudou nos últimos trimestres, após o site de Mark Zuckerberg passar a centrar todos os esforços nesse segmento, e os papéis do Facebook voltaram a subir.

A empresa obteve receita de US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre, alta de 72% sobre o mesmo período de 2013.

O lucro, por sua vez, triplicou, de US$ 219 milhões para US$ 642 milhões.

Depois da divulgação do resultado, as ações passaram a subir 4% no "after market" (negociações após o fim do pregão tradicional), para mais de US$ 63 --o que representa alta de cerca de 60% em relação aos US$ 38 da abertura de capital, há dois anos.

Um sinal da importância dos smartphones é que o Facebook atingiu a marca de 1 bilhão de usuários que acessaram a rede ao menos uma vez por mês nesses dispositivos. Isso representa 78% do 1,28 bilhão de acessos. Os que entraram na rede só por aparelhos móveis subiram de 189 milhões, no primeiro trimestre de 2013, para 341 milhões.

WHATSAPP

As aquisições da rede social de fotos Instagram, por US$ 1 bilhão, em 2012, e do serviço de mensagens Whats- App, por US$ 16 bilhões, neste ano, reforçam a percepção de foco no "mobile".

A empresa também lançará sua própria rede de publicidade para dispositivos móveis, para aproveitar a base de navegação de seus usuários, a fim de criar anúncios personalizados.


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