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China impulsiona venda de iPhones; Apple lucra US$ 10 bi
Empresa vende 43,7 milhões de aparelhos; faturamento no trimestre vai a US$ 45,6 bi
A Apple vendeu 43,7 milhões de iPhones no primeiro trimestre do ano, superando com folga a estimativa do mercado, que previa que a companhia vendesse cerca de 38 milhões de aparelhos.
Tal resultado, segundo o balanço divulgado ontem pela empresa, guiou a alta de 4,6% na receita do período, para US$ 45,6 bilhões, também superando as projeções de Wall Street, que era de cerca de US$ 43,5 bilhões.
O lucro, por sua vez, subiu 7%, para US$ 10,2 bilhões.
Grande parte do impulso nas vendas do aparelho foi dada pela China e de outros mercados emergentes, além do Japão.
O vice-presidente financeiro, Luca Maestri, disse que o salto nas vendas de iPhones foi "muito amplo", mas destacou o desempenho na Grande China e no Japão, onde o negócio teve um impulso com a recente inclusão da China Mobile e da NTT Docomo como parceiras operadoras.
A receita total na Grande China, que inclui Hong Kong e Taiwan, subiu 13%, para US$ 9,29 bilhões, no trimestre. Já as vendas japonesas subiram 26%, para 3,96 bilhões.
Mas a capacidade da Apple de voltar a produzir um novo produto revolucionário permanece sendo uma questão central para investidores e executivos do Vale do Silício, num momento em que o mercado de smartphones amadurece e rivais como a Samsung Electronics e o Google abocanham parte de sua participação de mercado.
TELA MAIOR
Muitos esperam que o próximo iPhone, que fontes disseram que vai contar com uma tela maior e nova tecnologia de display, irá proporcionar um oportuno impulso para o lucro da companhia a partir de setembro, quando a Apple normalmente apresenta a nova versão de seu principal produto.
