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Mercado

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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Carrefour planeja shoppings e projetos imobiliários em área de hipermercados

Para otimizar o espaço em terrenos já ocupados pela rede e ampliar o fluxo de clientes, o Carrefour vai construir empreendimentos comerciais e imobiliários no entorno de lojas da marca no Brasil.

Os dois primeiros projetos serão em São Paulo, mas a proposta é levar o programa para outros locais, em áreas que abrigam as bandeiras Carrefour Hipermercado, Carrefour Bairro (supermercado) e Atacadão (atacarejo).

"Temos 170 pontos no Brasil que serão avaliados e uma parte significativa tem potencial para os projetos", diz Fernando Lunardini, vice-presidente de real estate do grupo.

Em São Paulo, a área de 60 mil metros quadrados da marginal Pinheiros que em 1975 recebeu o primeiro hipermercado da marca francesa no país abrigará um complexo imobiliário multiúso.

A obra ocorrerá em parceria com a Odebrecht Realizações Imobiliárias --procurada, a companhia confirmou.

O hipermercado que existe hoje na rua Pamplona, no Jardim Paulista, ganhará um shopping com 60 lojas.

Os dois projetos aguardam a aprovação da prefeitura. A empresa não divulga os investimentos previstos.

Em todo o país, o plano incluirá de galerias de lojas a shoppings, além de prédios residenciais e comerciais.

"Vamos avaliar a vocação de cada local. A ideia é valorizar os terrenos, mas sempre reforçando o lado do varejo."

Empresa de assinatura digital investe R$ 100 mi em expansão

Após ter sido comprada em março pela Docusign, companhia americana de formalização de transações digitais, a Comprova.com investirá R$ 100 milhões no país em seu projeto de expansão.

Um dos principais destinos do aporte será a compra de equipamentos. "Sobretudo para infraestrutura de segurança", diz Marcos Nader, presidente da Comprova.

Os recursos virão de investidores que capitalizaram o grupo americano em aproximadamente US$ 210 milhões.

Instituições financeiras e seguradoras são os principais clientes dos serviços no país. "O maior volume é de contratos de câmbio que bancos assinam e são formalizados digitalmente por nós."

Uma área que deverá crescer é a de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que envolve a compra e a venda de recebíveis.

"A CVM passou a obrigar que as duplicatas negociadas sejam assinadas e estejam sob a custódia dos fundos", afirma o executivo.

"São centenas de milhares de documentos movimentados todo mês e a melhor forma de operacionalizar isso é assinando digitalmente", diz.

Fundador da Comprova, Nader vendeu 100% das operações, mas permaneceu na companhia e acumula a vice-presidência da Docusign.

O QUE ESTOU LENDO

Oscar Vilhena Vieira, diretor da Direito GV

"Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios", de Marçal de Aquino é o livro que o diretor e professor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, Oscar Vilhena Vieria, pretende acabar de ler neste fim de semana.

"É uma trágica história de amor, escrita de forma cortante, que tem como pano de fundo o mundo com o evangelho, mas sem lei, de nossos garimpos amazônicos", diz.

O diretor lê ainda ainda "A Cidade Aberta" do nigeriano Teju Cole.

"Ao caminhar por Nova York, ele medita, por meio de uma linguagem detalhista e fotográfica, sobre a condição de estrangeiro, que cada um carrega em si", relata.

importação via miami

Enquanto as vendas de roupas no varejo avançaram 22% no primeiro trimestre deste ano, a produção nacional recuou 15%.

Os dados são do Sindivestuário (sindicato do setor), que previa uma queda na fabricação de mercadorias um pouco menor para o período: ao redor dos 10%.

A diferença entre produção e comercialização se deve à alta importação.

"Dos produtos vindos do exterior por vias oficiais, 90% são chineses. Mas, agora, também concorremos com os sacoleiros que trazem de Miami", diz o presidente da entidade, Ronald Masijah.

A indústria brasileira de vestuário vem diminuindo há dez anos, segundo o executivo. "Muitas companhias têm fechado suas unidades para distribuir a produção em pequenas empresas, que se enquadram no regime tributário Simples."

O sindicato discute com o governo federal a extensão do regime às confecções do país. "O segmento têxtil ficaria de fora por não ser intensivo em mão de obra."


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