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Estiagem também afeta hidrovia Tietê-Paraná

KAIO ESTEVES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM ARAÇATUBA

A estiagem também afeta a navegabilidade na hidrovia Tietê-Paraná, que está com capacidade de carga dos comboios reduzida há cerca de três meses.

O calado mínimo --distância entre a parte mais submersa do navio e a linha d'água-- permitido para navegação está neste momento em 2,2 metros, quando o ideal para o transporte é que ele seja de 2,7 metros.

Nesse nível, cada comboio passou a levar 4.000 toneladas em vez de 6.000 toneladas --essa redução de capacidade representa 140 caminhões a mais trafegando em rodovias para transportar a carga que deixa de ser levada pelo rio.

A perda de movimentação na hidrovia neste ano chega a quase 90% ante 2013.

SOJA E MILHO

A partir do próximo dia 16, o calado passará para 1,7 metro. Com isso, apenas 7 dos 21 comboios que trafegam pela hidrovia Tietê-Paraná conseguirão manter o transporte de cargas.

O trecho com restrições à navegação é usado pelo agronegócio para escoar parte da produção de soja, milho e farelo de soja de Mato Grosso e Goiás até Pederneiras (SP), de onde segue por ferrovia até o porto de Santos.

ELÉTRICAS

O uso da água para produção de energia elétrica pelas usinas de Três Irmãos e Ilha Solteira, que possuem os reservatórios interligados, também influencia no baixo nível do rio.

A hidrovia Tietê-Paraná possui 2.400 km, dos quais 800 km em São Paulo.

Em nota, a Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo atribuiu responsabilidade pela situação ao governo federal.

"A movimentação da hidrovia Tietê-Paraná está restrita desde fevereiro de 2014 em razão da crise no setor energético, comandado pelo governo federal, que está direcionando água para geração de energia em detrimento da navegação", afirma a nota.

O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, rebateu as críticas e apontou lentidão das gestões do PSDB no Estado na realização de grandes obras na hidrovia.


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