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Empresas apostam em rastreamento e agenda para bichos

Novas plataformas virtuais faturam com cobrança de taxas pagas por prestadores de serviços para animais

Apps misturam rede social, ferramentas de monitoramento a distância e oferta de produtos para os pets

ISABEL KOPSCHITZ DE SÃO PAULO

Empresários estão tentando tornar a relação entre donos de animais e seus pets mais tecnológica. A ideia é convencer usuários a montar perfis virtuais dos bichos, com recursos que influem "agenda de compromissos", e faturar cobrando de companhias que queiram vender produtos aos usuários.

"Só vão ser bem-sucedidas as plataformas que reunirem um grande número de serviços, para que o cliente não seja obrigado a usar vários aplicativos para gerenciar a vida do pet", afirma Leonardo Dominguez, gestor de tecnologia do Cietec, incubadora de negócios ligada à USP.

O site Maskot, criado em agosto de 2013 com investimento de R$ 100 mil, permite que os atuais 5.000 usuários mantenham um perfil on-line do animal e montem uma agenda de compromissos, com notificações, álbum de fotos e busca de serviços.

O faturamento vem da cobrança de uma taxa cobrada de companhias como pet shops e clínicas veterinárias, que podem se oferecer aos usuários.

"Vamos criar um leilão inverso, no qual os vendedores darão lances de produtos para os usuários", afirma o diretor de comunicação Danilo Pereira, 40.

Neste mês, a empresa Pin my Pet também deve lançar um aplicativo para celulares com uma espécie de agenda com o histórico do bicho.

A companhia, que recebeu investimento de US$ 50 mil (R$ 110 mil) do fundo 500 Start-ups, vende um sensor que é colocado em coleiras coleira para permitir o rastreamento. Também é possível disponibilizar o contato do dono a estranhos para o caso de o pet se perder.

Bruno Souza, 31, sócio-fundador do negócio, não revela dados de venda, mas afirma que a empresa já dá lucro. O dispositivo custa R$ 14,50.

HOSPEDAGEM

Já o site Pet Hub fatura cobrando uma taxa de 15% pelas tarifas pagas por donos de animais para pessoas interessadas em hospedá-los. Também é possível contratar serviços como tosa e passeio.

Sergio Hernandes, 37, presidente-executivo da companhia, diz que ele e dois sócios investiram R$ 60 mil para criar o sistema, que foi finalista do Desafio Brasil, uma das principais competições para empresas iniciantes de tecnologia do país, no ano passado.

Na visão de Andre Diamand, proprietário da aceleradora de start-ups VentureOne, do Rio de Janeiro, o movimento dos "pets tecnológicos" tende a crescer, já que, segundo ele, grande parte dos donos de animais de estimação tem bom poder aquisitivo e faz questão de se manter conectado.

"O fato de o e-commerce representar apenas 0,4% do mercado pet brasileiro mostra que há espaço para crescer", afirma Diamand.


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