Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Liminar reacende debate sobre distrito industrial de Açu Truculência na desapropriação de terras de 45 idosos gerou medida preventiva, diz MP DENISE LUNADO RIO O Juizado da Vara da Infância, Juventude e do Idoso de Campos, no norte fluminense, concedeu liminar preventiva para evitar abusos na desapropriação das terras em São João da Barra, onde será instalado o distrito industrial do Açu, empreendimento liderado por projetos do empresário Eike Batista. A decisão veio a pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, sob argumento de que as desapropriações estariam sendo feitas de forma truculenta e que cerca de 45 idosos estariam sofrendo abusos ao serem retirados de suas casas. De acordo com a liminar, a Prefeitura de São João da Barra e a Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro) terão que pagar R$ 10 mil por dia em que for comprovada a falta de assistência aos idosos cujas terras foram desapropriadas, entre outras obrigações. A prefeitura informou desconhecer a ocorrência de reclamações. A acusação sobre possíveis maus-tratos a idosos foi rebatida pelo secretário estadual de Desenvolvimento, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno. Ele disse ver interesse de movimentos sociais e latifundiários por trás da polêmica. "Desafio que deem um nome de quem está insatisfeito com a desapropriação", afirmou. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |