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Governo não prevê medidas no curto prazo

DE BRASÍLIA

Apesar da forte retração na produção de veículos registrada no final do semestre, nenhuma nova medida para socorrer o setor está em estudo pelo governo Dilma Rousseff no curto prazo.

Em reunião recente, executivos da indústria automobilística queixaram-se com o ministro Guido Mantega (Fazenda) que, de cada dez pedidos de financiamento, as instituições financeiras estão aprovando apenas dois.

O problema é que, até aqui, as medidas analisadas pelo governo não foram consideradas viáveis pelos bancos, como a criação de um fundo garantidor para reduzir a taxa de inadimplência.

Ou a liberação de dinheiro que eles são obrigados a recolher ao Banco Central para comprar carteiras de crédito de pequenos bancos pelas grandes instituições.

Por enquanto, a medida que pode sair nos próximos meses, em estudo desde o início do ano, prevê tornar mais rígida a legislação que permite a retomada de carros em caso de inadimplência.

Hoje, os bancos dizem que levam mais de dois anos para reaver o bem, o que desvaloriza o produto. A ideia é reduzir esse período, o que vai exigir aprovação de projeto no Congresso.

O governo diz ainda que já atendeu recentemente o setor, ao decidir não elevar a alíquota de IPI sobre carros.

A queda na produção em junho já era esperada pela equipe da presidente Dilma, que aposta numa recuperação da atividade nos meses de agosto e setembro.

O efeito Copa acentuou, segundo técnicos do governo, um movimento de redução no ritmo das montadoras.

Passado o período do torneio de futebol, o governo acredita que o setor começará a voltar ao normal aos poucos até o final do ano.


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