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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Burocracia deixa país sem adidos agrícolas

O Brasil está sem adidos agrícolas nos 7 dos 8 países em que possui este posto.

No último dia 30 de junho, terminou o prazo designado para o primeiro grupo de adidos agrícolas brasileiros desempenharem o seu trabalho. Eles já voltaram ao Brasil, deixando os seus cargos vagos. A exceção é a China, cujo adido já havia sido substituído antecipadamente.

A burocracia explica a demora na reposição dos cargos. Após um atraso no processo seletivo, os profissionais foram escolhidos pelo Ministério da Agricultura. Mas, segundo a assessoria de imprensa da pasta, ainda precisam passar pelo Itamaraty, pela Casa Civil para, então, terem seus nomes publicados no Diário Oficial da União.

Só depois de todo esse processo os novos adidos terão aval e segurança para providenciar sua mudança para as embaixadas brasileiras em Bruxelas, Buenos Aires, Genebra, Moscou, Tóquio, Pretória e Washington.

Assim, haverá um hiato de, ao menos, 30 a 60 dias para a chegada dos novos adidos. A demora preocupa o setor.

A falta de transição, especialmente no relacionamento com as autoridades fitossanitárias e comerciais locais, pode prejudicar o trabalho desenvolvido pelos adidos.

Além da rede de contatos que deixa de ser transmitida, há contratos pendentes, documentação e informações estratégicas.

"O comum é o adido antigo marcar uma audiência para apresentar o novo. É uma forma de colocá-lo a par de todos os trâmites, que mudam muito de acordo com o país, e de conquistar confiança. No mundo árabe, por exemplo, o conhecimento pessoal é muito valorizado", diz Célio Porto, da Frente Parlamentar da Agricultura.

Segundo ele, a ideia inicial do Ministério da Agricultura era de que o adido anterior esperasse o novo profissional para voltar ao Brasil.

Mas a Advocacia-Geral da União entendeu que o prazo limite para a atuação dos adidos seria de, no máximo, quatro anos e prevaleceu a sua decisão, acrescenta Porto.

"A situação é ruim para a continuidade da agenda local, mas não é nenhum desastre", afirma. Em caso de emergência, outros profissionais da embaixada devem ser deslocados para resolver o problema, ou até mesmo os antigos adidos.

Ritmo forte O Brasil está exportando 5.400 toneladas de carne bovina "in natura" por dia neste início de mês. Esse volume é a segunda melhor média mensal do ano, abaixo apenas das 5.700 toneladas de fevereiro.

Acima da média Se for mantido esse ritmo, as exportações deste mês poderão atingir 124 mil toneladas, com receitas de US$ 590 milhões, números superiores aos de junho. Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

Ainda bom Esse setor está indo bem e deverá manter um bom ritmo também nos próximos meses, conforme análise do Rabobank, tomando como base os principais mercados mundiais.

Positivo Na avaliação dos economistas do banco, o terceiro trimestre será positivo para a carne bovina. Após um aumento de oferta, devido a períodos de seca em regiões produtoras, a oferta será limitada, elevando os preços.

Milho A produtividade média do cereal deverá ficar em 6.036 quilos por hectare na região Sul, acima da média nacional, que é de 4.859 quilos, segundo previsões da consultoria Clarivi.

Onde é baixa As regiões Norte e Nordeste têm as menores médias de produção. Devem obter 2.760 e 2.107 quilos, respectivamente, por hectare, nesta safra 2013/14.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Nova York

Açúcar
(cent. de US$)*17,51

Algodão
(cent. de US$)*74,83

*por libra-peso

Mercado interno

Arroz
(R$ por saca)36,33

Frango
(R$ por quilo)2,20


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