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Foco

Copa e eleições sopram vento frio no mercado de casa própria

DE SÃO PAULO

As vendas de imóveis recém-lançados em São Paulo nos últimos 12 meses caíram 9,1%, segundo levantamento encerrado em maio pelo Secovi-SP, sindicado que representa as empresas do setor.

A quantidade destes lançamentos, por outro lado, continuou crescendo em torno de 5% no período entre junho de 2013 e maio deste ano, na comparação com o intervalo imediatamente anterior.

Os dados de junho e julho ainda não estão disponíveis, mas o setor calcula que a Copa tenha freado ainda mais suas atividades, levando imobiliárias e incorporadoras a iniciar uma ação de descontos a partir deste mês.

O aumento do volume de estoques de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo superou os 15%, chegando a 19.982 unidades em maio, segundo o Secovi. No mesmo mês do ano passado, o estoque ficou em 17.175.

Como base de comparação, em junho de 2011, eram apenas 14 mil, aproximadamente.

"Nós tivemos uma diminuição do desempenho das vendas em função da Copa. E esse resultado se somou a um desempenho ruim do mercado com unidades remanescentes em muitos empreendimentos", afirma Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.

Segundo ele, as ofertas de descontos tem principalmente motivos logísticos e de marketing.

Trata-se apenas de uma ação com o objetivo de reunir as unidades espalhadas em diferentes regiões para facilitar e estimular as vendas.

"É o momento para o consumidor aproveitar a oportunidade e acredito que toda essa oferta com descontos, que é limitada, pode acabar."

Na opinião de Bernardes, é muito difícil o setor repetir o bom crescimento registrado em 2013, quando só no primeiro semestre foram 60% de alta. Mas o movimento caiu, levando a um crescimento de 30% no fechamento do ano.

"Não daria para repetir o desempenho. Estamos em um ano eleitoral, com consequências das incertezas que as eleições provocam, não só no setor imobiliário. A economia como um todo deu uma pausa", afirma. (JC)


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