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Argentina quer fundo que levou a calote investigado

DE BUENOS AIRES DE NOVA YORK

A comissão de valores mobiliários da Argentina pedirá a seu equivalente dos EUA a investigação de um possível ganho do fundo Elliot, pivô do processo contra o país na Justiça americana, com os chamados CDS, contratos que servem de "garantia" contra calotes de países.

O Elliot controla o fundo NML, que ganhou na Justiça dos EUA o direito de ter seus títulos da dívida argentina pagos integralmente, num total de US$ 1,3 bilhão. A decisão levou ao bloqueio, por um juiz, dos pagamentos de Buenos Aires aos demais credores, e, consequentemente, ao calote no dia 30.

Segundo o presidente da comissão, Alejandro Vanoli, o Elliot pode estar ganhando em duas pontas: ao se beneficiar da decisão da Justiça e com o prêmio pelo calote aos demais.

Vanoli, porém, disse nesta segunda (4) que "não poderia revelar" quais provas sustentariam o caso.

O Elliot é um dos 15 integrantes do Isda, associação privada que decide, caso a caso, se houve ou não calote por parte de um país. É essa decisão que dispara os pagamentos de prêmio dos CDS (Credit Default Swap), cujo mercado é pouco regulamentado.

A Argentina nega que esteja em calote técnico.

PAGAMENTO

Nesta segunda, o juiz Thomas Griesa liberou mais uma fração dos pagamentos bloqueados e permitiu ao banco JPMorgan encaminhar as parcelas de credores envolvidos em uma outra negociação, que envolveu títulos usados para compensar a desapropriação de uma petroleira.

A liberação faz parte de decisão anterior de liberar o pagamento para clientes do Citibank na Europa.

Continuam congelados no Bank of New York Mellon US$ 539 milhões destinados a credores nos EUA.


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