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Bancos estimam explosão da modalidade

DO RIO

As perspectivas de expansão de microcrédito nas favelas são bastante favoráveis. O Banco do Brasil, por exemplo, estima um crescimento de 300% nesse tipo de operação em 2012. "Temos muitas operações em análise, prestes a serem aprovadas", diz o superintendente do banco no Rio, Tarcisio Hubner.

Os bancos planejam abrir agências e fazer trabalhos semelhantes nas demais comunidades que contam com UPPs. Atualmente, 18 estão ocupadas pela polícia.

A Caixa já tem 40 mil pontos comerciais identificados e contatados em todo o Brasil. O chamado microcrédito produtivo orientado será o principal produto, na linha de pequenos empréstimos, nos próximos anos.

Atualmente, representa 20% do total de crédito de pequeno porte. Os 80% restantes são para o microcrédito para consumo, que engloba cheque especial e empréstimos para pessoa física. A meta do banco é que essa relação se inverta, já em 2013.

A Caixa privilegia beneficiários do Bolsa Família na escolha dos jovens que atuam nas comunidades oferecendo microcrédito.

No Alemão, são 20 jovens de 18 a 22 anos, cujo salário é de R$ 810 mensais. Eles fecham contrato de dois anos. É obrigatório estar cursando ou ter o 2º grau completo.

"Era beneficiária do Bolsa Família, e a Caixa me ligou oferecendo essa oportunidade. Está sendo ótimo, e quero continuar nessa área", afirma Michelle Barros da Costa, 21, uma das agentes.

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