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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo investe em edifícios corporativos em Fortaleza

A incorporadora cearense BSPar vai lançar um complexo que reunirá torres empresariais e um pequeno shopping center em Fortaleza.

Serão dois prédios com cerca de 700 salas comerciais, além de 18 lajes corporativas maiores, com quase 330 metros quadrados cada uma. O investimento na construção será de R$ 170 milhões.

A desaceleração atual da economia e a perda de força do segmento imobiliário em algumas regiões não deverão impactar o projeto, segundo Fábio Gomes de Albuquerque, executivo do grupo.

"O mercado imobiliário de Fortaleza cresceu nos últimos anos, mas não deu um grande salto como ocorreu em outras capitais. Por isso, o cenário no município ainda é bastante saudável", afirma.

O perfil do empreendimento, que será de padrão elevado, é outro fator para que haja sustentação da demanda, de acordo com Albuquerque.

"Empresas que hoje precisam de lajes com 300 metros quadrados têm dificuldade para encontrar na cidade."

O prédio terá heliponto e pé direito mais alto, entre outras características. As torres, com 21 pavimentos, serão interligadas em nove andares.

Além da área de incorporação, o grupo BSPar atua em outros segmentos, como construção civil e tecnologia.

No setor imobiliário, o valor geral de vendas dos projetos da empresa neste ano é estimado em R$ 600 milhões --há obras no Ceará e no Rio Grande do Norte.

PRODUÇÃO PRÓPRIA E AMPLIADA

A Carmen Steffens, de Franca (SP), projeta a instalação de mais duas fábricas no país: uma de sapatos em Pirapora (MG) e outra de roupas em Criciúma (SC) ou na região de Cianorte (PR). Juntos, os projetos demandarão cerca de R$ 50 milhões.

Com as plantas, a empresa dobrará sua capacidade de produção de calçados de 10 mil pares por dia para 20 mil em quatro anos. Inicialmente, porém, a nova unidade fabricará 1.500 pares.

No segmento de vestuário, a companha não tem fabricação própria hoje. A planta produzirá 2.000 peças por dia no começo, mas esse número deverá subir para 12 mil em três anos.

"Queremos ter, pelo menos, 75% de fabricação própria. Não acreditamos em terceirização", diz o presidente da marca, Mário Spaniol.

"Um produto precisa de fábrica própria para que a empresa tenha domínio da produção e entregue as mercadorias com pontualidade."

Spaniol afirma ainda que a desaceleração da economia não deverá mudar o cronograma de expansão da companhia. "O Brasil está vivendo um momento difícil, mas não acho que [a situação] esteja tão ruim como dizem", acrescenta.

salário aquém

Profissionais técnicos e de suporte à gestão afirmam que salários em níveis inferiores ao desejado são hoje a principal dificuldade quando se busca um novo emprego.

Dos 460 entrevistados pela empresa de recrutamento Page Personnel, 21% citaram as remunerações. Em seguida, apareceram a falta de ofertas na área de atuação (18%) e os processos seletivos muito longos (14%).

O crescimento tímido da economia tem afetado diretamente a criação de novos postos de trabalho e a fixação de salários mais atraentes, segundo a companhia.

Enquanto 9% dos ouvidos afirmaram que as vagas disponíveis atualmente exigem uma formação inferior a sua, 7% disseram não ter a qualificação necessária para ocupar os postos abertos.

Pouco mais de 10% acreditam que a concorrência é a maior dificuldade enfrentada quando se busca uma nova oportunidade.

Também apareceram no levantamento da empresa os pacotes de benefícios pouco atraentes, com 8%.

sobe e desce britânico

O nível de confiança do consumidor do Reino Unido subiu três pontos em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior, e ficou em 1, segundo levantamento da consultoria GfK.

O índice vai de -100 a 100, sendo que, quanto maior o número, mais elevada é a segurança do entrevistado em relação à economia.

Os cinco subíndices usados para mensurar a confiança cresceram no período.

O otimismo quanto à economia geral do país nos últimos 12 meses subiu seis pontos e chegou a -1. O índice é 28 pontos superior ao registrado em agosto de 2013.

O otimismo quanto à situação financeira pessoal no último ano subiu quatro pontos e chegou a -7. Em agosto de 2013, o índice era de -16.

A expectativa quanto à economia dos próximos 12 meses alcançou 11 pontos, dois a mais que em julho de 2014.

Após um cenário negativo desde agosto de 2013, o índice geral atingiu 0 em maio deste ano e vem oscilando dois pontos, cenário considerado estável pela GfK.

Postos... O número de empregos nas áreas de laboratórios e de equipamentos médicos cresceu 3,74% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013, segundo a Abiis, que reúne associações do setor.

...na saúde Foram gerados 3.231 postos nos segmentos, principalmente no comércio atacadista de materiais de uso médico e odontológico, de acordo com a entidade.

Leve... As vendas do comércio atacadista de tecidos em São Paulo registraram em agosto alta de 1,5% em comparação com o mês anterior, de acordo com o Sincatvaesp (sindicato que representa o segmento no Estado).

...aumento Em julho, o setor havia contabilizado um crescimento um pouco maior, de 2%. Foram dois meses de recuperação, depois da queda de 4,5% em junho.


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